domingo, 24 de abril de 2011

NANDO CORDEL_Vem Ficar Comigo




Vem ficar comigo
Vem ser a luz da minha estrada
Vivo esperando esse céu para brilhar
Teu sorriso lindo
A tua boca doce sempre
Eu necessito do teu amor
Pra me enfeitar

Vem brincar comigo
Vem cuidar de mim
Só teu paraíso é que me faz viver feliz
Não me deixe solto
Posso me perder
De tudo no mundo
O que eu mais quero é ter você

Vem ficar comigo
Vem ser a luz da minha estrada
Vivo esperando esse céu para brilhar
Teu sorriso lindo
A tua boca doce sempre
Eu necessito do teu amor
Pra me enfeitar

Vem brincar comigo
Vem cuidar de mim
Só teu paraíso é que me faz viver feliz
Não me deixe solto
Posso me perder
De tudo no mundo
O que eu mais quero é ter você



Nando Cordel & Dominguinhos

TRADIÇÃO MUSICAL PARAIBANA

Intolerância é excluir da programação do rádio paraibano (concessão pública) durante o ano inteiro, artistas como Parrá, Baixinho do Pandeiro, Cátia de França, Zabé da Loca, Escurinho, Beto Brito, Dejinha de Monteiro, Livardo Alves, Pinto do Acordeom, Mestre Fubá, Vital Farias, Biliu de Campina, Fubá de Taperoá, Sandra Belê e excluí-los de novo na hora em que se deve celebrar a música regional e a cultura popular."


São muitas as distorções, admitamos. Não faz muito tempo vaiaram Sivuca em festa junina paga com dinheiro público aqui na Paraíba porque ele, já velhinho, tocava sanfona em vez de teclado e não tinha moças seminuas dançando em seu palco. Vaia também recebeu Geraldo Azevedo porque ele cantava Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro em festa junina financiada pelo governo aqui na Paraíba, enquanto o público, esperando a dupla sertaneja, gritava 'Zezé cadê você? Eu vim aqui só pra te ver'.

Chico Cesar

sexta-feira, 22 de abril de 2011

RACISMO? ou DESCONHECIMENTO?

A estória e verídica e aconteceu em Abril de 1985.


Trabalhava em uma empresa de São Paulo quando a mesma criou uma filial na cidade do Rio de Janeiro.


Fui escalado durante um mês para participar das reuniões e treinamentos do Departamento de Vendas na filial Rio.


Todas as quartas-feiras eu embarcava em Congonhas no saudoso Eletra II da VARIG com destino ao Santos Dumont. O escritório ficava na Rua Uruguaiana quase esquina com a Theophilo Otoni por volta das 9 horas já estava lá. Trabalhava o restante da quarta-feira e quinta feira ate às 17 horas quando saia direto para o Aeroporto e embarcava de volta para São Paulo.


A empresa ocupava um andar inteiro com muitos funcionários. Um deles um negro de nome Adailton. Muito falante e simpático sempre fazia alguma piadinha comigo principalmente sobre futebol, ele era muito engraçado e simpático. Falante como todo carioca numa certa quinta-feira quando descíamos no mesmo elevador ele falou que tinha visitado São Paulo no domingo anterior. Veio a São Paulo para assistir uma partida de futebol entre o Botafogo e Portuguesa.


Ele contou que naquele domingo chegou à rodoviária do Tiete as 6 da manhã e como havia dormido boa parte da viagem resolveu conhecer a cidade. Pegou o metro na estação Tiete em direção a estação Sé onde desceria e passearia pela Praça da Sé, Viaduto do Chá, Teatro Municipal e outros pontos da capital paulista.


Mas acabou passando da estação Sé e desceu na seguinte, ou seja, estação da Liberdade. Bem na Feira Oriental que tem lá todo domingo.


Levou um susto danado.


Disse assustado mesmo uma semana depois.


- Paulista, pensei que tinha pegado o metro errado e ido parar no Japão.


- O que e aquilo meu irmão era muito japonês. Como tem japonês em São Paulo.


Percebi que aquilo tinha mesmo mexido com ele. Acostumado aos moradores do Rio e vendo um ou outro turista com olhos puxados ele jamais imaginou que em uma cidade do Brasil encontraria tanto “japonês”.


O elevador chegou ao térreo e nos despedimos ele indo embora pra Madureira e eu voltando para São Paulo.


Peguei meu vôo as 18h00min e às 19h30min já estavam em casa, morava próximo ao Aeroporto de Congonhas.


Quando foi lá pelas 21 horas fui dar uma volta pelo bairro e entrei na banca de jornal do meu amigo Tito que fica dentro de um supermercado da região.


Conversavamos sobre tudo principalmente sobre o meu trabalho no Rio de Janeiro. Enquanto desfolhávamos umas revistas e continuávamos nossa prosa percebi que um conhecido nosso de origem japonesa observava nossa conversa e aproximando-se de nos comentou.


- Estive passando férias no Rio de Janeiro agora em Março, eu e minha mulher.


- Puxa vida como tem preto no Rio. A gente não tá acostumado a ver tanta gente negra assim.


E eu simplesmente não acreditei que num espaço de tempo entre 17 horas e 21 horas do mesmo dia eu ouvi o mesmo comentário de espanto de duas pessoas que não tinham a mínima idéia da existência uma da outra.


Talvez isso explique muitas vezes tantos atos de intolerância.


O desconhecimento do outro.


A falta de educação em respeitar a diferença alheia e o que cria confrontos entre povos e pessoas.


ejomes@2011_04

quinta-feira, 21 de abril de 2011

DA SERIE: por favor me deem uma boa noticia

As coisas continuam difíceis:

21 de Abril quinta-feira, o que se comemora?
A MORTE DE TIRADENTES

22 de Abril sexta-feira, o que se comemora?
A MORTE DE CRISTO

23 de Abril sábado, o que se comemora?
A MALHAÇÃO DE JUDAS

domingo, 10 de abril de 2011