quarta-feira, 11 de outubro de 2017

APARECIDA 300 ANOS - Basilica Interna

Fotos  - EJOMES -2017 ®

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APARECIDA 300 ANOS - Romeiros

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Taubaté SP 10/10/2014 - Fotos  - EJOMES -2017 ®


Taubaté SP 10/10/2014 - Fotos  - EJOMES -2017 ®

Taubaté SP 10/10/2014 - Fotos  - EJOMES -2017 ®

Taubaté SP 10/10/2014 - Fotos  - EJOMES -2017 ®

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Taubaté SP 10/10/2014 - Fotos  - EJOMES -2017 ®

APARECIDA 300 ANOS - Antiga Basilica


Construída em 1745, a Basílica Velha foi a primeira a abrigar a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
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Em 1888, a igreja era conhecida  como Igreja de Monte Carmelo, por estar situada sobre um monte com visão para o Vale do Rio Paraiba.
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Seu estilo barroco é marcado por duas torres e sinos e seu altar-mor e retábulo foram esculpidos em mármore de Carrara, na Itália. 
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Em 1893 a Matriz Basílica recebeu o título de Episcopal Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, assinado por Dom Lino Deodato Rodrigues, bispo de São Paulo em 28 de novembro.
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A igreja, hoje denominada Basílica Velha, foi reformada e ampliada em 1768. O primeiro vigário do Santuário foi o padre Joaquim Pereira Ramos.
Fotos  - EJOMES -2017 ®

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APARECIDA 300 ANOS - Vitrais

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Fotos  - EJOMES -2017 ®

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APARECIDA 300 ANOS - Sala dos Milagres

A Fé é um mistério.
E um destes mistérios e acreditar.
Acreditar no amor, na salvação da alma, na saúde de um corpo que um dia findara.
Não ter mais nenhuma saída e pedir para uma imagem que representa a sua única esperança e inexplicável. Querer explicar e não entender a condição da incapacidade humana de resolver só as dificuldades que muitas vezes parecem intransponíveis.
Eu só entendi isso no dia que pela primeira vez entrei na Sala dos Milagres da Basílica Nacional de Aparecida. Vi aquelas fotos todas, réplicas de objetos e tantas coisas que ali se encontram.
Muito emocionante ver que tanto sofrimento acabaram ali em agradecimento.
Para mim e a local mais importante da Basílica de Aparecida e a Sala dos Milagres.
Ali muitos renasceram das cinzas. E ao agradecer com objetos mostram sua gratidão.
A Basílica hoje parece mesmo um parque com museus, teleféricos, passeios pelo rio Paraíba do Sul, restaurantes diversos, lojas vendendo de tudo um pouco.

Mas quando for a Aparecida esqueça por alguns momentos esse lado turístico e veja o lado místico que tem naquele lugar. A Basílica é sim um lugar sagrado. 

Fotos  - EJOMES -2017 ®

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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

ESTUPRO MARITAL. O QUE É ?

Daniela Carasco
Do UOL, em São Paulo
17/08/2017 13h06

Roberta*, 25, namorava há dois anos quando foi forçada pelo ex a manter relações sexuais. “Lembro de ter dito com todas as letras que não estava a fim”, conta. Ele ignorou. “Logo depois, corri para o banheiro e disparei a chorar. Cheguei a pensar que era minha obrigação de namorada não recusar qualquer investida do tipo. ” Roberta foi violentada, mas só descobriu depois terminar o relacionamento. “Foi um estupro, e me rendeu uma grave crise depressiva.”
Fernanda*, 26, tinha 21 anos quando conheceu o ex. Dois anos depois, estavam morando juntos. A rotina sob o mesmo teto veio acompanhada de inúmeros abusos sexuais. “Ele insistia até quando eu negava. Em um dos episódios, usei a força física para tentar detê-lo”. Não adiantou. “Cansada de resistir, deixei que terminasse. Chorei o resto na noite”, diz. Fernanda só se reconheceu como vítima de um relacionamento abusivo depois de ler relatos parecidos com o seu. “Aqueles estupros me geraram crises de pânico. Quando o horário de ele chegar em casa se aproximava, eu ficava apavorada com o que estava por vir.”
Há uma semana, um relato de uma mulher vítima do próprio marido, comentado pela psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, mostrou mais um cenário bárbaro: a dependência financeira como prisão em um relacionamento marcado pela violência sexual. E essas três histórias reforçam estatísticas.
Segundo o balanço do Ligue 180 de 2016, 65,91% dos casos de violência contra a mulher foram cometidos por homens com quem a vítima tem ou teve algum vínculo afetivo. De acordo com o relatório “Estupro no Brasil, Uma Radiografia Segundo Dados da Saúde”, divulgado pelo Ipea em 2014, 9,3% do abuso sexual sofrido por mulheres adultas são praticados pelo cônjuge e 1,6% pelo namorado.
Para Silvia Chakian, promotora de justiça e coordenadora do Grupo Especial de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (GEVID), de São Paulo, o problema do chamado estupro marital ainda reside no senso comum de que “as mulheres têm o dever de servir aos homens sexualmente”. Apesar de inaceitável, isso foi reforçado pela lei até 2003, quando o código penal brasileiro tratava como “débito conjugal” a recusa feminina na hora do sexo. E isso bastava para que um homem pedisse separação por justa causa.
“É absurdo que isso ainda habite o pensamento popular. Uma relação afetiva não é um cheque em branco para que um parceiro pratique todo e qualquer ato sexual com a companheira. Se não há consentimento, não existe outro nome que não seja estupro.”

Não é fácil se reconhecer como vítima

Periodicamente, a promotora realiza, em São Paulo, reuniões com vítimas de violência doméstica em parceria com o Projeto Acolher. “Sempre começo minha apresentação questionando se alguma delas --costumam ser umas 50-- já foram estupradas. Ninguém levanta a mão”, conta. “Mas quando explico que estupro é qualquer ato sexual praticado sem o consentimento, seja mediante o uso da força ou numa situação onde é impossível resistir, muitas se manifestam afirmativamente. Isso é muito significativo.”A palavra estupro ainda é estigmatizada, principalmente, quando é tratada no âmbito das relações afetivas. “É muito difícil para uma mulher admitir que foi violentada por um companheiro da vida toda, pai dos filhos, que tem boa reputação social, é trabalhador”, conta.
Mas não é só isso. Alice Bianchini, da Comissão da Mulher Advogada da OAB Federal e autora do livro “Lei Maria da Penha” (ed. Saraiva), acrescenta que, normalmente, a violência sexual vem acompanhada de outros tipos de abuso, como o psicológico. Não é raro ouvir relatos de vítimas que foram moral e intelectualmente diminuídas pelos namorados ou maridos. “Por isso, muitas chegam a acreditar que são culpadas pelo ocorrido”, explica.
Não à toa, muitas mulheres apresentam quadros de síndrome do pânico, isolamento social, depressão, distúrbios alimentares, reações suicidas, envolvimento com drogas e distúrbios do sono.
Essa realidade impacta diretamente no baixo número de denúncias. “Estamos falando de uma violência que acontece dentro de casa, na ausência de testemunhas e que ainda é questionada socialmente”, acrescenta Silvia. Isso é o bastante para que a maioria das vítimas seja desacreditada e silenciada em meio a um processo extremamente doloroso.

Por que muitas não denunciam?

Além de ter sua palavra colocada à prova, as vítimas se mantêm no relacionamento abusivo por uma série de questões. De acordo com um levantamento feito pelo DataSenado 2017 com mulheres que já foram violentadas pelo próprio marido, a lista de barreiras é longa: medo do agressor, preocupação com a criação dos filhos, dependência financeira, impunidade, vergonha, a crença de que será a última vez e o desconhecimento de seus direitos. “Mas é importante que elas não silenciem e que os agressores sejam punidos”, diz a promotora.
Para isso existe a Lei Maria da Penha, criada há onze anos. Ela se aplica a diversas formas de violência doméstica, que inclui a sexual, justificada no artigo 7º como “qualquer conduta que a constranja [a vítima] a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos”.
Além da punição de 6 a 11 anos de reclusão ao agressor, a lei garante ainda instrumentos de proteção à vítima, conhecidos como medidas protetivas de urgência. Elas exigem o afastamento do agressor do lar e oferecem encaminhamento da mulher e filhos a um programa de proteção e acolhimento do governo.
“Não existe consentimento presumido”, acrescenta Silvia. “É crime se a mulher se sentiu constrangida e não manifestou afirmativamente o seu ‘sim’ e a intenção de manter qualquer ato sexual [da manipulação genital à penetração].”
A denúncia pode ser feita de diversas maneiras. A vítima pode recorrer ao Ligue 180, à Delegacia de Defesa da Mulher, às Promotorias de Justiça e aos Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência.