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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

domingo, 23 de abril de 2017

AVIÕES SUCATAS LEILOADAS

Uma cena comum chama a atenção em quem decola ou aterrissa nos principais aeroportos do País. Carcaças de aviões de companhias falidas dividem o cenário com o vaivém de aeronaves e deterioram-se com o tempo. A maioria desses aviões ainda não foi leiloada, mas alguns foram arrematados há anos e esperam ser retirados pelos novos proprietários, que alegam alto custo de transporte e mudanças nos planos de negócios como principais motivos para o atraso na remoção.

Leiloados em setembro de 2013, dois Boeings 767 da Transbrasil continuam na área de manobras do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília
Foto: Agência Brasil


Levantamento da Agência Brasil indica que em pelo menos três aeroportos - Juscelino Kubitschek (em Brasília), Galeão (no Rio de Janeiro) e Cumbica (em Guarulhos) - existem aviões leiloados e não removidos dos terminais aéreos. Duas aeronaves em Brasília, quatro no Galeão e duas em Cumbica que poderiam ter sido retiradas permanecem ocupando espaço nos pátios e hangares.

No Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, na capital federal, dois Boeings 767 da Transbrasil leiloados em setembro de 2013 aguardam para serem retirados. O consórcio responsável pela administração do Aeroporto de Cumbica não detalhou o modelo nem a companhia das aeronaves. Apenas informou que uma foi arrematada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e outra, por particular.

O consórcio que administra o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, informou que existe um avião da Vasp e mais seis aeronaves antigas no local. O consórcio não deu informação sobre a companhia que detinha as demais aeronaves, mas esclareceu que nenhuma delas é da Transbrasil.

De acordo com levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), três aviões parados no Galeão ainda não foram leiloados. Os quatro restantes estão em processo de remoção.


ATRASOS

De 2011 a 2015, o CNJ promoveu o programa Espaço Livre, que agilizou o leilão de 50 das 62 carcaças de aviões que jaziam em 11 aeroportos do país. Realizado em parceria com o Ministério da Defesa, o Conselho Nacional do Ministério Público, o Tribunal de Contas da União, o Tribunal de Justiça de São Paulo, o Ministério Público de São Paulo, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) e a Infraero, o mutirão conseguiu leiloar 80% das aeronaves abandonadas. Nem todas, no entanto, foram retiradas até agora.

Síndico da massa falida da Transbrasil, o advogado Gustavo Henrique Sauer diz que o conjunto do que restou da empresa recebeu o dinheiro de todos os leilões de aviões da companhia realizados até agora. Em relação às duas carcaças no aeroporto de Brasília, ele esclarece que os antigos aviões dizem respeito à massa falida da Interbrasil, empresa do mesmo grupo da Transbrasil. Ele, no entanto, explica que, após o pagamento dos leilões, cabe exclusivamente ao aeroporto e ao novo proprietário definirem um cronograma para a retirada.

Para Sauer, a falta de planejamento prolonga o abandono das carcaças de aviões e gera uma nova guerra jurídica. "Em alguns casos, quem arremata a aeronave não entende que ela foi leiloada como sucata e que não pode utilizá-la para outros fins. O proprietário então retira algumas peças e deixa a casca. Se não houver acordo, o aeroporto pode entrar na Justiça para exigir a remoção", explica.

DIFICULDADES

Proprietário de um Boeing 737 da Vasp e de um Boeing 767 da Transbrasil leiloados no aeroporto de Brasília, o empresário Rogério Tokarski diz que o custo de transporte também é um entrave porque equivale, no mínimo, ao preço do avião. No caso do 737, de menor porte, ele gastou R$ 60 mil para comprar a aeronave e mais R$ 60 mil para transportá-la a um haras na região rural de Planaltina (DF), a 70 quilômetros da capital federal.

"É preciso três carretas para transportar o avião: uma para cada asa e outra para o charuto [corpo da aeronave]. Além disso, tem o guindaste para fazer a desmontagem e as taxas para o Departamento de Estradas e Rodagem, pelo transporte da carga especial, para a companhia de energia se for necessário desligar fiações de eletricidade", justifica.

Em relação ao avião da Transbrasil, comprado por cerca de R$ 90 mil, Tokarski diz que pediu à Inframérica, consórcio que administra o Aeroporto Juscelino Kubitschek, um tempo adicional para retirar a aeronave. O empresário pretende transformar a carcaça em um espaço turístico, mas explica que a necessidade de um plano de negócios viável e de encontrar um local lucrativo adiou a remoção. A reportagem não conseguiu localizar o dono do outro avião da Transbrasil que ocupa o pátio do aeroporto de Brasília.

AVIÕES LEILOADOS

Segundo o levantamento do CNJ, existem 12 aviões não leiloados nos aeroportos brasileiros. Desse total, sete estão no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, três no Galeão, um no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) e um no Aeroporto Antônio João, em Campo Grande.


quarta-feira, 11 de maio de 2016

AVIAÇÃO: Vapor de Água x Combustivel

Muitas pessoas já olharam para os céus e viram um rastro de fumaça saindo das asas de algum avião.
O que por falta de conhecimento os leva a ficarem preocupados com essa situação.

Mas existe uma diferença entre problemas com a aeronave e situação normal de um voo.

Na foto nº 1 se vê um rastro de vapor de água comum em tempos de outono e primavera, geralmente os aviões estão em altíssimas altitudes.
Já na foto nº 2 mostra um avião abrindo os tanques de combustíveis para aliviar o peso do avião durante situações de emergência.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

TURMA DO FUNDÃO DENTRO DO AVIÃO

Pesquisas afirmam que o fundo da aeronave é o lugar mais seguro, mas há controversas!

Nem todos os passageiros ficam relaxados na hora embarcar em um voo. Embora o avião esteja comprovadamente entre os meios de transporte mais seguros do mundo, muitas vezes, na hora de voar, o temor de estar sobre as nuvens supera todos os avisos e informações de segurança dados pelas companhias aéreas e empresas de viagens. Por isso, um dos maiores desejos dos passageiros mais receosos é poder sentar no lugar mais seguro da aeronave, aquele que menos sofre com turbulências, ou tem maior possibilidade de sobrevivência em caso de acidente. Mas será que esse lugar existe mesmo?A verdade é que nem mesmo os pesquisadores e pilotos são unânimes ao responder essa questão. Um levantamento feito recentemente pela revista "Time" mostrou que os passageiros que sentam nas poltronas do meio (entre outros dois assentos), na parte traseira do avião, têm maiores chances de sobreviver a desastres. O assunto gerou polêmica, e nem todos os especialistas concordaram com o resultado da pesquisa, que teve base nos dados da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, em inglês).

Apesar de controversos, os dados da "Time" concordam com um levantamento feito pela revista americana Popular Mechanics em 2007. O periódico analisou todos os acidentes aéreos ocorridos desde 1971, e concluiu que o lugar mais "perigoso" do avião é a parte da frente, onde a chance de sobrevivência é de 49%. Nos assentos próximos às asas, a probabilidade aumenta para 56%. Já nas poltronas do fundo, sobe para 69%. Curiosamente, a primeira classe costuma ocupar as primeiras fileiras do avião, onde as passagens aéreas costumam ser mais caras.
Já a Boeing - uma das maiores fabricantes de aviões do mundo -, por exemplo, afirma que todos os lugares do avião são igualmente seguros, desde que os passageiros estejam com os cintos de segurança afivelados. Por outro lado, uma pesquisa feita pela Universidade de Greenwich mostrou que as maiorias dos sobreviventes de acidentes aéreos estavam sentados até sete fileiras de distância da saída de emergência mais próxima. Ou seja, não há consenso nas respostas!

Se a maioria das pesquisas afirma que o fundo da aeronave é o lugar mais seguro contra acidentes, em contrapartida, esse é o local do avião que mais sofre com turbulências. Nesse caso, as poltronas mais estáveis são aquelas que ficam próximas da asa. Se você enjoa facilmente ou tem pavor de turbulência, evite o fundão, e escolha a parte central da aeronave.Vale lembrar que a parte traseira do avião é onde ficam os banheiros, e onde há fluxo intenso de comissários. Por isso, costuma ser o local mais movimentado e barulhento. Se você quer um voo sossegado, também vale fugir desse setor!


No entanto, se você não tiver como escolher a poltrona, não se preocupe. Como dissemos, o avião é o segundo meio de transporte mais seguro do planeta - atrás do inofensivo elevador -, e as chances de acontecer algum acidente mortal são ínfimas. Também não há motivos para se preocupar com as turbulências, pois elas não derrubam avião. Na maioria das vezes, elas só são capazes de derramar seu café, fazer sua bagagem de mão cair, ou provocar enjoo. Por isso, utilize cinto de segurança e leve algum remédio por precaução. De resto, boa viagem!

sexta-feira, 15 de abril de 2016

RADAR ONLINE - Siga seu voo


O site www.flightradar24.com - live flight faz voce sentir-se um operador de transito aereo.


https://www.flightradar24.com/-23.63,-46.66/14   essa coordenada -23.63,-46.66/14 corresponde ao Aeroporto de Congonhas na cidade de São Paulo-SP-Brasil. 
Voce pode acompanhar voos de todas as aeronaves ao redor do mundo, desde que as mesmas esteja com o transponders ligados.
E um site muito interessante para quem gosta de avião.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

GOL - Boeing 737- 400 - Prefixo PR - GOR

Boeing 737-76N - CN 33380 / 1231 - 21/11/2002 - 
Sobrevoo sobre litoral da Bahia  Brazil
Sobrevoo sobre litoral da Bahia  Brazil
Preparando-se para pouso em Ilheus-BA
Pista do Aeroporto Jorge Amado - Cidade de Ilheus-BA - Brazil
Foto Google/Maps 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

MUSEU MATARAZZO - Bebedouro SP

A cidade de Bebedouro esta localizada a 5 horas da capital do estado de São Paulo, na distancia de aproximadamente 400 km. Localiza-se geograficamente na Latitude 20°56’58” Sul e Longitude 48°28’45” Oeste. Talvez esta posição geográfica longe dos grandes centros como São Paulo, Campinas, São Jose dos Campos entre outros deixou este importante museu esquecido pela maioria dos brasileiros. Criado pelo empresário Eduardo André Matarazzo um dos netos do Conde Francisco Matarazzo grande empreendedor do inicio do século passado, herdou do avo além dos bens materiais o idealismo pelas artes.

O que poucos sabem e que o Museu do Automóvel como e hoje conhecido foi fundado na cidade de São Paulo na região do bairro do Brás onde estava a maior parte das indústrias da família no ano de 1964. Com o aumento do acervo, Eduardo Andre Matarazzo procurou as autoridades paulistanas as quais viraram as costas para o empreendimento.  Por sugestão de sua esposa que era natural da cidade de Bebedouro resolveu transferir para lá o museu. Lá então foi oficialmente fundado em Julho de 1970.


Por conta própria Eduardo Andre Matarazzo levou as peças da capital para o interior, após a inauguração passou a adquirir mais peças para o museu.
Apesar dos inúmeros problemas com inundações, desavenças políticas e outras coisas mais o museu continua aberto à visitação publica. Têm no acervo aproximadamente 300 peças entre automóveis, armas de guerra, tratores e aviões.

Segue varias fotos tiradas do museu e encontradas na internet.








quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

PANAIR - Final Infeliz 1965

by Gustavo Villela

Três dias, com escalas e pernoites. Esse era o tempo que levava a viagem entre Belém e o Rio de Janeiro no primeiro avião da Panair do Brasil, o Sikorsky S-38. A aeronave da companhia, que iniciava suas atividades em 22 de outubro de 1929, era uma novidade e fazia grande sucesso na época. O hidroavião, depois apelidado pelos cariocas de “Tamanco Voador”, fazia o transporte de correio e carga e, um pouco mais tarde, de passageiros. Três décadas depois, a empresa, uma das pioneiras da aviação comercial brasileira, chegava ao fim. Há 50 anos, no dia 10 de fevereiro de 1965, o governo militar cancelava a concessão da Panair, então a maior do setor no país, abrindo o caminho para a decretação da sua falência.
Após encontro do ministro da Aeronáutica, brigadeiro Eduardo Gomes, com o presidente Castelo Branco, o primeiro general a comandar o país na ditadura, o governo anunciou o cancelamento das concessões da Panair do Brasil, autorizadas a "título precário", para explorar linhas nacionais e internacionais. Alegou que a situação financeira da companhia era irrecuperável. Seus aviões foram recolhidos aos hangares, e a Varig passou no mesmo dia a operar voos internacionais da empresa, enquanto as rotas nacionais seriam assumidas pela Cruzeiro. Sua falência foi decretada apenas cinco dias depois, em 15 de fevereiro, pelo juiz Mario Rebelo Mendonça Filho, da 6ª Vara Cívil do Rio, com base em informações do Ministério da Aeronáutica e desprezando o pedido de concordata apresentado pela diretoria.
Para críticos da operação, entre eles ex-funcionários e executivos da empresa, a decretação da falência foi uma arbitrariedade jurídica no regime militar, resultado de perseguição política. Alguns também a consideram uma ação orquestrada entre militares e a Varig, que assumiu as suas linhas para o exterior e parte dos seus ativos. Com cerca de 7 mil funcionários e sede na Praça Marechal Âncora, no Centro do Rio, a Panair do Brasil viveu também crises internas, incluindo greve de pilotos e a abertura de uma CPI na Câmara dos Deputados. A crise final começou em 1964, quando o governo retirou as subvenções para as rotas internas da companhia.
A empresa foi criada como subsidiária de uma empresa americana, a Nyrba (New York-Rio de Janeiro-Buenos Aires). Um ano depois, em 1930, foi incorporada pela Pan Am (Pan American Airways) e, mais tarde, passou a ser controlada por acionistas brasileiros. Desde os anos 30, a história da Panair do Brasil se confunde com a modernização do país e a integração nacional, aproximando cidades da distante Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste com o eixo Rio-São Paulo, o Sudeste, e o Sul do país. Nas asas da Panair, a bandeira brasileira também chegava a outros países da América do Sul, à Europa, à África, aos Estados Unidos e ao Oriente Médio.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), a companhia também participou do esforço do Brasil de defesa do Atlântico Sul. Na década seguinte, teve a honra de transportar os craques da seleção, entre eles Pelé e Garrincha, que conquistaram a tão sonhada Copa do Mundo, em 1958, na Suécia. No seu auge, na era dos modernos Constellation, dos Caravelle e dos jatos DC-8, ficou famoso o chamado “Padrão Panair”, visto como excelência em aviação, incluindo o atendimento a passageiros com talheres de prata e copos de cristais. Nos seus 35 anos de operação, a empresa também foi marcada por tragédias. Dezenas de passageiros morreram em acidentes aéreos, ocorridos no Rio, em São Paulo, Porto Alegre, Recife, Salvador e Manaus, entre outras cidades.
A companhia aérea foi ainda celebrada em canções, como a interpretada por Elis Regina em "Conversando no Bar" (Saudade dos Aviões da Panair), sucesso de Milton Nascimento e Fernando Brant (“A primeira Coca-Cola, foi, me lembro bem agora, nas asas da Panair...”). A voadora também serviu de inspiração para o poema “Leilão do ar”, de Carlos Drummond de Andrade. Recentemente, a sua memória foi revivida no cinema com o documentário “Panair: uma história de amor com o Brasil”, do diretor e produtor Marco Altberg, acalentado durante 11 anos com a sua mulher, Maíza Figueira de Mello. Ela é neta de Celso da Rocha Miranda, o maior acionistas da companhia quanda foi fechada na ditadura e um dos seus três principais executivos, ao lado de Mario Wallace Simonsen e Paulo Sampaio.
O filme, de 2008, resgatou o otimismo dos anos 50 e início dos 60, quando o país voava “nas asas da Panair”. Para Altberg, a perseguição à Panair ocorreu pela ligação de seus executivos com notórios opositores da ditadura. Rocha Miranda era ligado ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, enquanto Simonsen mantinha ligações com João Goulart, deposto da Presidência pelos militares em 1964. O diretor disse que os militares achavam que os dois poderiam ser um suporte financeiro para a volta de JK e Jango.

Materia reproduzida na integra do jornal O GLOBO 10-Fev-2015

http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/governo-militar-cancelou-concessao-da-panair-decretou-sua-falencia-em-1965-15299135



quarta-feira, 20 de agosto de 2014

BRA Transportes Aéreos

Frota (ao parar)27/11/2007

  • 6 Boeing 737-300: PR-BRB, BRD, BRF, BRG, BRK, BRY
  • 3 Boeing 737-400: PR-BRC, BRH, BRI
  • 1 Boeing 767-200: PR-BRV
  • 1 Boeing 767-300ER: PR-BRW