cURSO SUPERIOR NÃO ELEVA RENDA DO BRASILEIRO.
Um estudo do IBGE abrangendo as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre.
Mostra que nos últimos oito anos o ganho de quem fez faculdade foi um aumento real de 0,3% contra 30,6% dos que tem o ensino fundamental. O número de trabalhadores com diploma universitário cresceu 63%, o que, contribuiu para a queda na renda. E à lógica da oferta e da demanda.
Ou seja, mais pessoas com formação fizeram o mercado pagar menos. Isto vem acontecendo desde 2003. Neste período, o salário médio desse grupo obteve ganho real (acima da inflação) de apenas 0,3%, indo a R$ 3.850,52. Contra 30,6 % do grupo de trabalhadores com ate oito anos de escolaridade.
Estes dados mostra a real condição de pessoas que acreditando nos estudos para melhorar de vida podem ter sido vitimas de mais uma arapuca do governo brasileiro que se estabeleceu no pais desde 2002.
Dividindo o ensino superior em ciências exatas, humanas e biológicas observamos que onde existem maior números de cursos e exatamente nas áreas de humanas com exatos (67,6%) de formandos. Ou seja, naquela área que mais se formam professores do ensino básico. Mais ainda nas áreas mais procuradas pelos alunos cotistas.
Esse mesmo estudo observa uma enorme carência nas áreas de perfil técnico, como física, química, engenharia, matemática e biotecnologia. Possivelmente pelo ensino de base em alfabetização e matemática não proporcionar nenhum interesse aos cidadãos deste país.
Apenas 13,6% dos alunos que concluíram a universidade entre 2001 e 2010 se graduaram em cursos de exatas como os listados acima. A grande maioria (67,6%) veio de áreas de humanas, como direito, educação, ciências sociais e artes.
Vejam para onde estamos caminhando.
fonte: IBGE, e todos os sites na net nesta terça-feira 21/02/2012
ejomes@2012_02
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