sexta-feira, 30 de maio de 2014

O FUTURO DO SOCIALISMO TUPINIQUIM

“Aldeias, cidades, povos inteiros eram atacados por aquela moléstia e perdiam a razão. (..) 
Ninguém se entendia sobre o bem e sobre o mal, nem sabia quem se havia de condenar e quem se havia de absolver. Matavam-se uns aos outros, movidos por uma cólera absurda. (..) 
Abandonaram os ofícios mais corriqueiros, porque cada um propunha a sua ideia, as suas reformas e nunca havia acordo. A agricultura também foi abandonada. Aqui a acolá homens reuniam-se em grupos, combinavam uma ação em comum, juravam não se separar- mas uns instantes depois começavam a fazer outra coisa inteiramente diferente daquela que acabaram de concordar, punham-se a acusarem-se uns aos outros, a bater-se, a apunhalar-se. 
Houve incêndios e fome. Homens e coisas pereciam. O Flagelo estendia-se cada vez mais.  No mundo inteiro só podiam salvar-se alguns homens, predestinados a refazer o gênero humano, a renovar a terra, mas ninguém via esses homens em parte alguma ninguém ouvia suas palavras.”

Na parte final do romance CRIME E CASTIGO de Dostoievski o personagem Raskólnikov tem um sonho e vê parte do mundo sofrer  um “flagelo terrível e sem precedentes”.

Tragédia social sem precedentes se aproxima de nós brasileiro, ela está se desenhando todos os dias a nossa frente.  Fazemos de conta que não faz parte do nosso dia a dia, mas estamos enganados e omissos. Temos medo que a verdade que se apresenta e a mentira que afirmamos não ser nossa.
O  Brasil um país de multi etnias caminha para um verdadeiro inferno onde as cidades serão na próxima década o caldeirão do inferno. A falta de condições de vida,  moradia, comida, água, saúde, segurança, educação que já se apresenta para um numero razoável de pessoas desencadeara revolta sem precedentes no futuro próximo.
Continuamos aqui no Brasil a achar que as grandes cidades podem resolver os problemas de um país inteiro.  

Não se pode levar a prosperidade ao pobre tirando a prosperidade do mais rico. 
E impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la e quando metade da população entender a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e a outra metade entender  que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegaremos ao começo do fim de uma nação.

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