sexta-feira, 27 de março de 2015
quarta-feira, 25 de março de 2015
ONIBUS GUARULHOS
Empresa de Ônibus Guarulhos
Por Douglas Nascimento — 29/07/2014
* DOUGLAS NASCIMENTO tem um site interessantissimo, faço aqui transcriçao na integra de uma das materias que ele tem no site :http://www.saopauloantiga.com.br/ vale a pena acessar, tem materias sensacionais.
De todos os tipos de transportes coletivos que temos em operação o mais comum é o ônibus. Ele está presente em cidades de todos os tamanhos não só por todo o Estado de São Paulo mas também por todo o Brasil. Se os ônibus agradam por ter linhas que muitas vezes param na rua da casa que moramos, por outro reclamamos que muitas vezes os ônibus estão sujos, atrasados ou ultrapassados. E em Guarulhos, que já teve trem no passado mas que por trapalhadas políticas hoje não tem mais, o ônibus não é opção, mas é o único meio de transporte coletivo. E ao falar de ônibus em Guarulhos não dá pra não lembrar de uma empresa que marcou os guarulhenses: A Empresa de Ônibus Guarulhos.
Mas antes de falar da empresa e como ela surgiu, precisamos voltar algumas décadas no tempo e saber dos primórdios do transporte coletivo na segunda maior cidade paulista. E para ilustrar essa história, vejam a foto abaixo, que mostra a rua Dom Pedro II, no centro de Guarulhos, em meados da década de 20:
Hoje com tantos acessos e com três rodovias cortando a cidade fronteiriça a São Paulo, em certos trechos é até difícil dizer onde começa Guarulhos e onde é a capital, mas no passado era tudo muito diferente. Voltando para as duas primeiras décadas do século 20, você tinha três maneiras de chegar ou sair de Guarulhos:
- De trem, pelo Tramway da Cantareira, que, por dar a volta pela zona norte paulistana, era consideravelmente lento.
- De carro, o que no início do século 20 era algo para poucos privilegiados
- De ônibus até a Penha e de lá para o centro de São Paulo, que costumávamos chamar de “Cidade”.
E se você optasse pela terceira opção, iria pegar um dos ônibus da empresa que fazia o itinerário Guarulhos-Penha, que saia da região central da cidade e pegava a Avenida Guarulhos para chegar até o bairro paulistano. Abaixo dois ônibus desta viação pioneira em foto enviada por Gustavo Neme Feola, neto do fundador da então viação de Manzano & Abrahão. A seta indica um dos fundadores da empresa, Chafic Abrahão Neme.
Esta empresa seguiu por décadas fazendo o transporte de passageiros entre Penha e Guarulhos até a década de 40. A título de curiosidade, em 1930 a passagem de ônibus entre Guarulhos e a Penha custava 600 Réis. Entre a década de 30 e 40 as informações sobre a história das empresas de ônibus em Guarulhos não são muito claras. Porém, é no pós-guerra que o serviço de ônibus dará um grande salto nesta cidade.
É no ano de 1946 que a empresa que fazia o trajeto Guarulhos – Penha é vendida para um grupo de empresários. A então denominada “Empresa de Ônibus Guarulhos Ltda” é comprada pelos irmãos José, Orlando, Nelson, Renato e Rubens Nascimento dos Santos, juntamente com Fioravante Iervolino. Nascia assim a Empresa de Ônibus Guarulhos S/A. Tão logo a empresa chegou aos novos donos, um novo e longo período de crescimento foi conhecido. A empresa começou a explorar novas linhas e a frota, de 9 ônibus em 1946, aumentou consideravelmente. E com isso uma nova garagem para abrigar os ônibus foi necessária. E ela era bem próximo ao leito do Tramway da Cantareira, não muito distante da Estação Guarulhos. A foto a seguir mostra a garagem em 1968.
Localizada na Avenida Guarulhos, a garagem da empresa logo tornou-se um atrativo para o desenvolvimento na região. Estabelecimentos comerciais se firmaram rapidamente ao redor da garagem e também outras empresas. Não muito longe dali haviam duas companhias importantíssimas para os guarulhenses, como a Microlite, que produzia na cidade as pilhas Rayovac e a Carbonell Fiação e Tecelagem. A fotografia área abaixo, feita no início da década de 70, mostra a garagem e as empresas da região:
E abaixo, mais duas fotografias da garagem no ano de 1968:
A Empresa de Ônibus Guarulhos seguiu crescendo em linhas, número de veículos e passageiros, mesmo com o tempo enfrentando a concorrência de novas empresas a explorar o serviço em Guarulhos, como a Viação Gato Preto entre outras. Em 1950 começou a operar um novo itinerário, que por muitos anos foi a linha símbolo da empresa: Guarulhos – Praça Clóvis Bevilacqua. Com isso, 14 anos após sua criação, já então no ano de 1960, a E.O. Guarulhos já tinha um total de 7 linhas diferentes e uma frota numerosa. Neste mesmo ano Fioravante Iervolino negociou sua parte na empresa com Paschoal Thomeu, que foi empresário e prefeito de Guarulhos. Em 1968 a empresa atingiria 15 linhas, sendo 10 municipais e 5 intermunicipais transportando neste ano 94 mil passageiros por dia. E foi neste mesmo ano que a empresa fez uma grande reformulação da frota, com veículos Mercedes-Bens (os modelos das três fotos coloridas anteriores).
Em 1991 a empresa tem um mudança nos acionistas e o controle acionário passou para o Grupo Jacob Barata, que administra empresas de ônibus em diversos municípios brasileiros, entre eles, principalmente, o Rio de Janeiro. Atualmente a empresa ainda faz parte deste mesmo grupo acionário, agora denominado Grupo Guanabara. A então E.O Guarulhos agora chama-se Guarulhos Transportes, e a garagem que antes era na Avenida Guarulhos foi mudada para a Rua Deputado Ulisses Guimarães, no bairro guarulhense do Taboão.Abaixo, veja uma galeria de fotos com alguns dos ônibus da E.O Guarulhos que marcaram época entre os anos 70 e 80 (clique para ampliar):
A VELHA GARAGEM ATUALMENTE:
Esqueça a foto de 1968 lá do início do artigo com a bela fachada da garagem pintada predominantemente de amarelo e com detalhes em verde, cores da bandeira nacional e por muitos e muitos anos a cor da frota da empresa. O que outrora foi uma das mais belas garagens da Grande São Paulo hoje é, de longe, um dos prédios mais horrorosos da cidade de Guarulhos. Desde que a viação saiu dali o prédio entrou em lenta decadência até se transformar na feiúra que é hoje. Quem observa e não conhece bem o local até pensa se tratar de um prédio abandonado, mas ele não é. Apesar de colecionar vidros quebrados em quase todas janelas, pichações e um aspecto de total decadência o local serve como depósito e garagem de caminhões.
Este situação mostra duas coisas: Primeiro a total inação da Prefeitura de Guarulhos, que é muito rápida em cobrar impostos mais altos que a média dos municípios vizinhos, mas é incapaz de exigir que um imóvel como este tenha uma fachada, no mínimo, limpa. Por mais que o imóvel seja privado, é preciso ter bom senso das autoridades e exigir que um imóvel que funciona regularmente tenha uma apresentação, no mínimo, decente. Segundo o quanto não ligamos para a nossa memória. O que hoje é ruína, um dia foi parte integrante do cotidiano guarulhense e está sendo ignorado. Enquanto estive no local batendo fotos conversei com algumas pessoas e nenhuma soube dizer que no passado ali foi uma garagem de ônibus. Nem todo mundo dá atenção para a história dos ônibus. Entretanto há por ai uma grande comunidade de busólogos (e eu me incluo) que se preocupa em catalogar, fotografar e documentar linhas antigas, ônibus antigos e velhas garagens. Pelo menos sabemos que estas histórias não desaparecerão. FONTES CONSULTADAS: Gustavo Feola (Familiar de Chafic Abrahão Neme) Revista Mercedes-Benz – Ano 2, Número 21 – 1968 Diário Oficial de Guarulhos (vários anos e edições) Diário do Comércio – Edição de 03/06/2004 Jornal Olho Vivo – Edição de 08/12/2006
sábado, 21 de março de 2015
quinta-feira, 19 de março de 2015
sexta-feira, 13 de março de 2015
sexta-feira, 6 de março de 2015
quarta-feira, 4 de março de 2015
ONIBUS - Velhinhos a Venda II
Alguns sites de Compra e Venda tem uma lista grande de onibus antigos ainda em condições de rodar.
Se tiver interesse acesse OLX, Mercado Livre, WebMotors entre outros.
domingo, 1 de março de 2015
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
sábado, 21 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
PANAIR - Final Infeliz 1965
by Gustavo Villela
Três dias, com escalas e pernoites. Esse era o tempo que levava a viagem entre Belém e o Rio de Janeiro no primeiro avião da Panair do Brasil, o Sikorsky S-38. A aeronave da companhia, que iniciava suas atividades em 22 de outubro de 1929, era uma novidade e fazia grande sucesso na época. O hidroavião, depois apelidado pelos cariocas de “Tamanco Voador”, fazia o transporte de correio e carga e, um pouco mais tarde, de passageiros. Três décadas depois, a empresa, uma das pioneiras da aviação comercial brasileira, chegava ao fim. Há 50 anos, no dia 10 de fevereiro de 1965, o governo militar cancelava a concessão da Panair, então a maior do setor no país, abrindo o caminho para a decretação da sua falência.
Após encontro do ministro da Aeronáutica, brigadeiro Eduardo Gomes, com o presidente Castelo Branco, o primeiro general a comandar o país na ditadura, o governo anunciou o cancelamento das concessões da Panair do Brasil, autorizadas a "título precário", para explorar linhas nacionais e internacionais. Alegou que a situação financeira da companhia era irrecuperável. Seus aviões foram recolhidos aos hangares, e a Varig passou no mesmo dia a operar voos internacionais da empresa, enquanto as rotas nacionais seriam assumidas pela Cruzeiro. Sua falência foi decretada apenas cinco dias depois, em 15 de fevereiro, pelo juiz Mario Rebelo Mendonça Filho, da 6ª Vara Cívil do Rio, com base em informações do Ministério da Aeronáutica e desprezando o pedido de concordata apresentado pela diretoria.
Para críticos da operação, entre eles ex-funcionários e executivos da empresa, a decretação da falência foi uma arbitrariedade jurídica no regime militar, resultado de perseguição política. Alguns também a consideram uma ação orquestrada entre militares e a Varig, que assumiu as suas linhas para o exterior e parte dos seus ativos. Com cerca de 7 mil funcionários e sede na Praça Marechal Âncora, no Centro do Rio, a Panair do Brasil viveu também crises internas, incluindo greve de pilotos e a abertura de uma CPI na Câmara dos Deputados. A crise final começou em 1964, quando o governo retirou as subvenções para as rotas internas da companhia.
A empresa foi criada como subsidiária de uma empresa americana, a Nyrba (New York-Rio de Janeiro-Buenos Aires). Um ano depois, em 1930, foi incorporada pela Pan Am (Pan American Airways) e, mais tarde, passou a ser controlada por acionistas brasileiros. Desde os anos 30, a história da Panair do Brasil se confunde com a modernização do país e a integração nacional, aproximando cidades da distante Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste com o eixo Rio-São Paulo, o Sudeste, e o Sul do país. Nas asas da Panair, a bandeira brasileira também chegava a outros países da América do Sul, à Europa, à África, aos Estados Unidos e ao Oriente Médio.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), a companhia também participou do esforço do Brasil de defesa do Atlântico Sul. Na década seguinte, teve a honra de transportar os craques da seleção, entre eles Pelé e Garrincha, que conquistaram a tão sonhada Copa do Mundo, em 1958, na Suécia. No seu auge, na era dos modernos Constellation, dos Caravelle e dos jatos DC-8, ficou famoso o chamado “Padrão Panair”, visto como excelência em aviação, incluindo o atendimento a passageiros com talheres de prata e copos de cristais. Nos seus 35 anos de operação, a empresa também foi marcada por tragédias. Dezenas de passageiros morreram em acidentes aéreos, ocorridos no Rio, em São Paulo, Porto Alegre, Recife, Salvador e Manaus, entre outras cidades.
A companhia aérea foi ainda celebrada em canções, como a interpretada por Elis Regina em "Conversando no Bar" (Saudade dos Aviões da Panair), sucesso de Milton Nascimento e Fernando Brant (“A primeira Coca-Cola, foi, me lembro bem agora, nas asas da Panair...”). A voadora também serviu de inspiração para o poema “Leilão do ar”, de Carlos Drummond de Andrade. Recentemente, a sua memória foi revivida no cinema com o documentário “Panair: uma história de amor com o Brasil”, do diretor e produtor Marco Altberg, acalentado durante 11 anos com a sua mulher, Maíza Figueira de Mello. Ela é neta de Celso da Rocha Miranda, o maior acionistas da companhia quanda foi fechada na ditadura e um dos seus três principais executivos, ao lado de Mario Wallace Simonsen e Paulo Sampaio.
O filme, de 2008, resgatou o otimismo dos anos 50 e início dos 60, quando o país voava “nas asas da Panair”. Para Altberg, a perseguição à Panair ocorreu pela ligação de seus executivos com notórios opositores da ditadura. Rocha Miranda era ligado ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, enquanto Simonsen mantinha ligações com João Goulart, deposto da Presidência pelos militares em 1964. O diretor disse que os militares achavam que os dois poderiam ser um suporte financeiro para a volta de JK e Jango.
Materia reproduzida na integra do jornal O GLOBO 10-Fev-2015
http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/governo-militar-cancelou-concessao-da-panair-decretou-sua-falencia-em-1965-15299135
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
MICHAEL BUBLÉ - Home
HOME
Another summer day
Has come and gone away
In Paris and Rome
But I wanna go home
Maybe surrounded by
A million people I
Still feel all alone
I just wanna go home
Baby I miss you, you know
And I've been keeping all the letters that I wrote to you
Each one a line or two
"I'm fine baby, how are you?"
I would send them but I know that it's just not enough
My words were cold and flat
And you deserve more than that
Another airplane
Another sunny place
I'm lucky I know
But I wanna go home
I've got to go home
Let me go home
'Cause I'm just too far
From where you are
I wanna come home
And I feel just like I'm living someone else's life
It's like I just stepped outside
When everything was going right
And I know just why you could not
Come along with me
'Cause this was not your dream
But you always believed in me
Another winter day has come
And gone away
And even Paris and Rome
And I wanna go home
Let me go home
And I'm surrounded by
A million people I
Still feel alone
Let me go home
I miss you, you know
Let me go home
I've had my run
Baby, I'm done
I gotta go home
Let me go home
It all will be alright
I'll be home tonight
I'm coming back home
Link: http://www.vagalume.com.br/michael-buble/home.html#ixzz3EwfE3Ccc
Casa
Outro dia de verão
Que vem e vai embora
Em Paris e Roma
Mas eu quero ir pra casa
Talvez esteja cercado de
Um milhão de pessoas e eu
Ainda me sinto sozinho
Eu somente quero ir pra casa
Sinto sua falta você sabe
Eu continuo guardando as cartas que te escrevi
Cada uma com uma linha ou duas
"Estou bem amor, como você está? "
Bem sei que deveria te envia-las, mas sei que isto não é o bastante
minhas palavras eram frias e sem graça
E você merece mais que isto
Outro avião
Outro lugar ensolarado
Sou sortudo, eu sei
Mas eu quero ir pra casa
Tenho que ir pra casa
Me deixa ir pra casa
Porque estou tão longe
De onde voce está
Eu quero voltar pra casa
Sinto como se estivesse vivendo a vida de outra pessoa
É como se estivesse fora
Quando está tudo indo bem
Eu sei apenas porque você não poderia
Vir comigo
Porque isto não é o seu sonho
Mas você sempre acreditou em mim
Outro dia de inverno está vindo
E indo embora
E mesmo em Paris ou em Roma
Eu quero ir pra casa
Me deixa ir pra casa
Estou cercado por
Milhões de pessoas
Me sentindo sozinho
Me deixa ir pra casa
Sinto sua falta você sabe
Me deixa ir pra casa
Eu tive minha chance
Baby, pra mim, chega
Estou indo pra casa
Me deixa ir pra casa
Ficará tudo bem
Estarei em casa hoje a noite
Estou voltando pra casa
Link: http://www.vagalume.com.br/michael-buble/homecasa.html#ixzz3EwfRQefs
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
domingo, 1 de fevereiro de 2015
sábado, 24 de janeiro de 2015
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
sábado, 3 de janeiro de 2015
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
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