MULHER MAÇÃ

Li recentemente um comentário no facebook de uma internauta.

Como desconhecia que essa suposta “teoria” foi escrita por Machado de Assis em forma de poema questionei a “postadora” sobre o porquê em tom de parábola do uso da macieira.

A resposta dela foi:

Como não entendeu? Quer que eu desenhe? Olha quer saber de uma coisa vai pegar puta que e isso o que você merece.

E simplesmente me bloqueou.

Compreendi a revolta dela com alguma situação que a fez sentir-se a maçã do topo. Lamento, pois isso deve ter trazido muita infelicidade.

E muito difícil lidar com rejeição principalmente a sentimental. Sempre ficamos a nos perguntar o que fizemos de errado. E na verdade não tem nada de errado.

Ser ou estar infeliz e muito ruim. Eu já fui infeliz com situações desagradeis nessa vida.

Mas se alguma mulher se sentir uma mulher maça, aquela do topo não as do chão, saiba que tudo isso realmente e passageiro.

O tempo não faz desaparecer as cicatrizes que conseguimos durante a vida, mas aquela dor, aquela revolta desaparece.

Pois nossos corações são como jardins, algumas vezes tempestades e ervas daninha causam alguns estragos.

Mas se você continuar a regar esse jardim com belos sonhos, compaixão e ternura em breve o Sol irá aparecer e teu jardim vai florir novamente.

Tenha paciência e observe a tua volta.

O teu Sol está mais perto do que você imagina.

E esqueça essa estória de mulher maçã ela faz parte de um tempo que se amarrava cachorro com lingüiça.

Veja o poema abaixo:

“AS MELHORES MULHERES PERTENCEM AOS HOMENS MAIS ATREVIDOS”


Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de conseguir. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles estão errados... Elas têm que esperar um pouco mais para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore”.

Joaquim Maria Machado de Assis * 21/julho/1839 + 29/Setembro/1908