EXCLUSIVO
CONFESSO:
SOU UM EX-DROGADO
Sei que para maioria vai ser uma surpresa. Mesmo pessoas muitas próximas jamais souberam.
Mas eu sou um ex-drogado.
Como sempre tudo começa na adolescência. Um amigo vem e te oferece. Diz que e pra relaxar pra você ficar enturmado. Diz também que quando quiser você para e coisa e tal. Ai você embarca.
Ainda me lembro da primeira vez.
Tinha ido com a turma do colégio estudar na casa do Antonio Carlos irmão do Jocafi ele me apresentou a primeira droga um disco do “The Fevers”. Primeiro ouvimos um compacto simples, depois com a chegada de uns amigos ouvimos um compacto duplo e já no final da noite a coisa pegou. Apareceu um LP. Tinha gente gritando e girando a cabeça de maneira descontrolada cantando eh,eh,eh.
Foi a primeira vez que ouvi a frase: E uma brasa mora.
Eu que era de uma família tradicional que ouvia Ataulfo Alves, Nelson Gonçalves e Dalva de Oliveira passei a ouvir uns caras estranhos tipo Odair José, Nilton Cesar, Jerry Adriano e um tal Reginaldo Rossi.
Já adulto continuei nessa vida de drogado e continuei a consumir coisa mais forte tipo Waldick Soriano, Vando, Benito de Paula, Radio Taxi e Ratos de Porão.
Na minha fase alucinógena ouvia Dominó, Polegar e ate “Os Menudos”.
Minha família então percebendo meu estagio avançado de drogado me levou para um conservatório musical. E a família sempre ela. Só ela pode mesmo ajudar um drogado.
Passava o dia ouvindo The Beatles , Beethoven e Mozart.
Mas o conservatório não tinha um bom sistema de segurança e sempre entrava alguma droga lembro bem do dia que ouvi Banda Calipso quase tive uma recaída, os internos segurando minha cabeça que teimava em girar como um ventilador.
Mas depois de um tempo pensei estar curado e deixei o conservatório.
Esse foi meu erro.
Tempos depois tive uma recaída.
Nos últimos anos a coisa pegou feia e comecei a ouvir um tal de funck disseram que era uma droga barata, a coisa ficou sem rumo quando além de ouvir comecei a rebolar como se estivesse com uma lagartixa dentro da cueca. Só chamava mulher de cachorra.
Comprei todas as Playboys com as mulheres: Melancia, Moranguinho e Valesca Poposuda.
Mas não pegava nem a mulher abacaxi.
Entrei para o fã clube de Deize Tigrona e Tati Quebra Barraco.
Fui internado novamente e agora também freqüento o MM (Merdas Musicais) onde aprendemos a ouvir Bro`z, Fresno e Nx Zero sem ter a mínima vontade de saber quem é.
Levo um dia após o outro ouvindo, MPB genuína, blues e musicas clássica.
P H N (pô hino não)
Segundo dicionários:
Dro.ga
1. Qualquer substancia ou ingrediente que se aplica em química ou farmácia.
2. Giria. Coisa ruim, imprestável.
Interjeição: Exclamação que exprime frustração no que se esta fazendo.
ejomes@2008
CONFESSO:
SOU UM EX-DROGADO
Sei que para maioria vai ser uma surpresa. Mesmo pessoas muitas próximas jamais souberam.
Mas eu sou um ex-drogado.
Como sempre tudo começa na adolescência. Um amigo vem e te oferece. Diz que e pra relaxar pra você ficar enturmado. Diz também que quando quiser você para e coisa e tal. Ai você embarca.
Ainda me lembro da primeira vez.
Tinha ido com a turma do colégio estudar na casa do Antonio Carlos irmão do Jocafi ele me apresentou a primeira droga um disco do “The Fevers”. Primeiro ouvimos um compacto simples, depois com a chegada de uns amigos ouvimos um compacto duplo e já no final da noite a coisa pegou. Apareceu um LP. Tinha gente gritando e girando a cabeça de maneira descontrolada cantando eh,eh,eh.
Foi a primeira vez que ouvi a frase: E uma brasa mora.
Eu que era de uma família tradicional que ouvia Ataulfo Alves, Nelson Gonçalves e Dalva de Oliveira passei a ouvir uns caras estranhos tipo Odair José, Nilton Cesar, Jerry Adriano e um tal Reginaldo Rossi.
Já adulto continuei nessa vida de drogado e continuei a consumir coisa mais forte tipo Waldick Soriano, Vando, Benito de Paula, Radio Taxi e Ratos de Porão.
Na minha fase alucinógena ouvia Dominó, Polegar e ate “Os Menudos”.
Minha família então percebendo meu estagio avançado de drogado me levou para um conservatório musical. E a família sempre ela. Só ela pode mesmo ajudar um drogado.
Passava o dia ouvindo The Beatles , Beethoven e Mozart.
Mas o conservatório não tinha um bom sistema de segurança e sempre entrava alguma droga lembro bem do dia que ouvi Banda Calipso quase tive uma recaída, os internos segurando minha cabeça que teimava em girar como um ventilador.
Mas depois de um tempo pensei estar curado e deixei o conservatório.
Esse foi meu erro.
Tempos depois tive uma recaída.
Nos últimos anos a coisa pegou feia e comecei a ouvir um tal de funck disseram que era uma droga barata, a coisa ficou sem rumo quando além de ouvir comecei a rebolar como se estivesse com uma lagartixa dentro da cueca. Só chamava mulher de cachorra.
Comprei todas as Playboys com as mulheres: Melancia, Moranguinho e Valesca Poposuda.
Mas não pegava nem a mulher abacaxi.
Entrei para o fã clube de Deize Tigrona e Tati Quebra Barraco.
Fui internado novamente e agora também freqüento o MM (Merdas Musicais) onde aprendemos a ouvir Bro`z, Fresno e Nx Zero sem ter a mínima vontade de saber quem é.
Levo um dia após o outro ouvindo, MPB genuína, blues e musicas clássica.
P H N (pô hino não)
Segundo dicionários:
Dro.ga
1. Qualquer substancia ou ingrediente que se aplica em química ou farmácia.
2. Giria. Coisa ruim, imprestável.
Interjeição: Exclamação que exprime frustração no que se esta fazendo.
ejomes@2008
Um comentário:
Bah guri tú é doido. Pensei que era uma coisa e tú vem com essa loucura.
Abraços pra ti
Escreve mais
Postar um comentário