Roupa doada a vítimas das chuvas em Paraitinga-SP vai para o lixo
LUIZA BANDEIRA
De SÃO PAULO - para Site: FOLHAPRESS
http://www1.folha.uol.com.br/Parte das roupas doadas para São Luiz do Paraitinga (182 km de SP) após as enchentes que praticamente destruíram a cidade em 2010 foi parar no lixo. A prefeitura diz que quatro caminhões cheios de roupas mofadas foram levados ao aterro sanitário do município no mês passado. As doações, feitas há dois anos, estavam num galpão particular na área rural e não foram distribuídas. A prefeitura alega que as roupas já chegaram à cidade sem condições de uso e, por erro, não foram descartadas em 2010. O assessor técnico da prefeitura, Marcus Silva, diz que, como houve muitas doações, sobraram peças mesmo depois que a população retirou as roupas. Segundo ele, como não havia espaço nos prédios públicos para guardar as roupas, elas foram entregues a voluntários, que iriam fazer a distribuição para outras cidades. Um empresário --cujo nome não foi revelado pela prefeitura-- ficou com parte das roupas em seu galpão na zona rural. No mês passado, a Vigilância Sanitária mandou descartar as peças, pois estavam com fungos, haviam sido expostas a ratos e ofereciam riscos para a saúde. Silva diz que o empresário doou as roupas em boas condições para entidades de Campinas. "Nós recebemos roupas mofadas, rasgadas, com manchas de sangue e em péssimo estado", afirma. A prefeitura diz que abriu sindicância para saber por que essas roupas não foram descartadas antes. A reportagem não conseguiu o contato do empresário que guardou as doações.
VOLUNTARIOS SEPARAM PARTE DE DOAÇÕES RECEBIDAS EM 2010.
Foto Nilton Cardin – 9/jan/2010 – Folhapress
CONSIDERAÇÕES:
Quando as imagens das enchentes de 1983 em Santa Catarina chegaram a nós aqui em São Paulo houve uma verdadeira corrida de pessoas ao hangar da TRANSBRASIL na Rua dos Tamoios levando todo tipo de donativo.Seguindo a mesma corrente humana eu separei algumas roupas usadas e levei pessoalmente ao hangar. Devido à falta de organização no recebimento dos donativos permaneci durante 6 horas como voluntário recebendo os donativos.Percebi que apesar de boa intenção as pessoas não tinham ideia e nem eram orientadas por ninguém, seja governo ou entidades civis de como fazer uma doação correta numa hora destas.Vi muita roupa sem a mínima condição de uso, sapatos velhos e furados, pareciam mais lixo que qualquer outra coisa. Isto aconteceu em 1983 e pelo jeito ate hoje quando ocorre alguma catástrofe as doações continuam sendo feitas sem nenhum planejamento. Fatos como o da reportagem acima, também aconteceram na região serrana do Rio de Janeiro em 2010, toneladas de roupas e sapatos levados ate os flagelados não tiveram distribuição adequada, pois estavam sem condições de uso e também foram jogadas no lixo.
Isso não e bom.CONSIDERAÇÕES:
Quando as imagens das enchentes de 1983 em Santa Catarina chegaram a nós aqui em São Paulo houve uma verdadeira corrida de pessoas ao hangar da TRANSBRASIL na Rua dos Tamoios levando todo tipo de donativo.Seguindo a mesma corrente humana eu separei algumas roupas usadas e levei pessoalmente ao hangar. Devido à falta de organização no recebimento dos donativos permaneci durante 6 horas como voluntário recebendo os donativos.Percebi que apesar de boa intenção as pessoas não tinham ideia e nem eram orientadas por ninguém, seja governo ou entidades civis de como fazer uma doação correta numa hora destas.Vi muita roupa sem a mínima condição de uso, sapatos velhos e furados, pareciam mais lixo que qualquer outra coisa. Isto aconteceu em 1983 e pelo jeito ate hoje quando ocorre alguma catástrofe as doações continuam sendo feitas sem nenhum planejamento. Fatos como o da reportagem acima, também aconteceram na região serrana do Rio de Janeiro em 2010, toneladas de roupas e sapatos levados ate os flagelados não tiveram distribuição adequada, pois estavam sem condições de uso e também foram jogadas no lixo.
Pois o povo brasileiro sempre solidário em situações de catástrofes não pode ser estimulado a não mais fazer doação. Precisamos urgentemente nos organizar. Precisamos ter uma Defesa Civil que organize as doações e evite que uma única peça doada por um brasileiro a outro brasileiro seja jogada no lixo por falta de atitude em organizar esta tarefa.
ejomes#2012_Junho
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