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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

FLXIBLE VL 100 no Filme FOGO & PAIXÃO

Todo apaixonado por ônibus quer rever um FLXIBLE VL 100 principalmente se o ônibus em questão faz parte do lote de 33 unidades adquiridas pela Auto Ônibus Viação Expresso Brasileiro no final da década de 50. Dizem alguns especialistas que apenas dois carros encontram-se ainda inteiros no Brasil mais precisamente na cidade de São Paulo. Um estaria escondido a sete chaves num galpão no Bairro da Mooca, onde ate a foto não pode ser divulgada.
O outro veiculo após um acidente com a suspensão estaria sendo restaurado numa empresa de ônibus de fretamento no bairro Vila dos Remédios. 
Segundo constam algumas informações esse ônibus que esta sendo restaurado pertenceu ao Sr. Antonio Tosche sendo que o mesmo participou do filme “FOGO E PAIXÃO”, produzido, escrito e dirigido por ISAY WEINFELD e MARCIO KOGAN no ano de 1998.
Neste filme, um grupo de pessoas em um ônibus de excursão faz um passeio turístico por uma grande cidade. A maioria das cenas filmadas na cidade de São Paulo-SP utiliza um FLXIBLE Vista Liner 100. 
Atores renomados como Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Tônia Carrero, Zezé Macedo, Rita Lee, Roberto Carvalho, Regina Casé, Sergio Mamberte, Nair Bello, Monique Evans, Fernanda Torres, podem ser vistos no filme fazendo pequenas participações.


Já os atores Cristina Mutarelli, Carlos Moreno, Mariana Suzá, Fernando Amaral, Mira Haar, Iara Jamra, Riva Nimitz, Ken Kaneco, Yvonne Buckingham, Ed Stanton, Julio Levy, Cassiano Ricardo, Virginia Punko, Norival Rizzo, Abraão Berman, Linda Conde e Rui Resende fazem parte da trama do filme.
Quando conheci o Sr. Antonio Tosche o mesmo mostrou-me uma foto de seu FLXIBLE VL 100 que havia participado de um filme o qual ele nem lembrava o nome. A foto possivelmente tirada de um pollaroid de cartucho já estava amarelada de tanto ser apresentada as pessoas.
Detalhe da parte interna do VL 100, duas janelas a frente das duas primeiras fileiras de poltranas.
E acima duas aberturas tipo TETO SOLAR sem abertura que iluminava o veiculo todo.
Detalhe das janelas as quais são identicas as janelas dos CMA Fecha Azul da Cometa.
Detalhe da parte interna onde existe um degrau para parte alto do veiculo. 
Cena feita na Cidade Universidade USP
Detalhe do farol e  parachoque.
Detalhe da roda dianteira  junto a porta.
Agradeço aos Srs.
 ISAY WEINFELD e MARCIO KOGAN que autorizaram a divulgação das fotos do filme.

sábado, 17 de agosto de 2013

CINE HOLLIÚDY -

Os números impressionam: 23 mil espectadores apenas no fim de semana de estreia, em modestas dez salas de cinema de Fortaleza, Caucaia, Limoeiro do Norte e Sobral. 
Fenômeno instantâneo de público no Ceará, "Cine Holliúdy" entrou não só para o top 10 dos filmes mais vistos no país, disputando com produções milionárias, mas para a história do cinema local. As salas ficaram abarrotadas. 
A média de 2.293 espectadores por sala nos primeiros três dias desbanca em muito o atual líder de bilheteria no Brasil, "Os Smurfs 2", com 613. O número fica acima até do desempenho de "Homem de Ferro 3", campeão de bilheteria do ano, que teve uma média de 1.470 espectadores por sala em sua estreia. 
Segundo o portal Filme B, especializado no mercado cinematográfico brasileiro, o longa orçado em R$ 1 milhão foi responsável por 44% do público nos cinemas de Fortaleza, faturando R$ 268 mil. Cerca de 300 mil espectadores são esperados pela produção até o final do ano, 120 mil deles no Ceará. Tudo isso, ressalta o diretor Halder Gomes, "sem tirar os pés do chão". Para ele, tamanho sucesso é fruto de um "laboratório" que fez ao lançar nas locadoras do Ceará o premiado curta "Cine Holiúdy – O Artista Contra o Cabra do Mal" (2004), que deu origem ao filme. A "prévia", conta, teve recepção calorosa. "O sucesso também vem da soma de acertos mercadológicos, estratégicos, de produção, distribuição, além, claro, da qualidade do produto", acredita. Outro fator preponderante na construção do fenômeno, diz o diretor, é maneira em que captura a cultura do povo cearense. 
O elenco, por exemplo, é composto quase todo por atores locais, do município de Senador Pompeu, a 275 km de Fortaleza. As falas, em legítimo "cearensês", trazem referências às artes e ao cinema do Estado e são legendadas, para facilitar o entendimento das plateias. "Este gancho tem atraído muito o público: nossa maneira de falar, nosso humor e felicidade. Mas o filme também causa surpresa, ao contar um episódio de superação, num contexto que faz parte da nossa história: o da morte dos cinemas de interior." 
No dia 30 de agosto, o filme estreia em 11 capitais do Norte e Nordeste: Manaus, Belém, Maceió, Salvador, São Luís, João Pessoa, Campina Grande, Recife, Teresina, Natal e Aracajú. Sobre chegar ao Sudeste, maior mercado nacional, Gomes acredita ser possível em setembro ou, no mais tardar, em outubro, caso a resposta do Norte e do restante do Nordeste seja igualmente positiva. "Acertamos com a distribuidora [Downtown] e colocamos o trailer do filme em 'Minha Mãe É uma Peça', no Norte, no Nordeste e também no Sudeste. E as pessoas simplesmente não paravam de rir, inclusive no Sudeste." 
Saber falar com o público Ambientado na década de 1970, "Cine Holliúdy" conta a história do quixotesco Francisgleydisson, um cearense que usa a criatividade e o humor para tentar salvar as salas de cinema de uma cidade interiorana, após a chegada dos primeiros aparelhos de televisão. 
Quarenta anos depois, o exemplo do filme leva à pergunta: como salvar o cinema dos blockbusters super produzidos? "O filme simboliza uma forma interessante de fazer cinema: tem protagonistas cearenses, legendas em cearense, tudo na contramão. Ele mostra para o país que, se você buscar o seu nicho de mercado e descobrir formas de se comunicar com seu público, você terá sucesso."



Leonardo Rodrigues
Do UOL, de São Paulo 

sábado, 9 de março de 2013

CINEMA PARADISO - Cena Final do Filme

CINEMA PARADISO, um clássico do cinema italiano e mundial tem inúmeras cenas emocionantes. A cena final em que Totó já adulto volta a sua cidade natal para o enterro de Alfredo e após visitar a viúva recebe uma lata contendo fragmentos de filmes. Esses fragmentos eram partes de filmes censurados pelo padre da cidade que era o responsável pelo que as pessoas podiam ver ou não. Esta foto da primeira parte do filme onde Totó descobre essas cenas de beijos e fica maravilhado. Mas Alfredo toma dele esses pedaços de filme e os coloca numa lata, a mesma que irá deixar como “herança” para Totó. 
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RESUMO DO FILME:
Salvatore Di Vita é um cineasta bem-sucedido que vive em Roma. Um dia ele recebe um telefonema de sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome traz lembranças de sua infância e, principalmente, do Cinema Paradiso, para onde Salvatore, então chamado de Totó, fugia sempre que podia, depois que terminava a missa (ele era coroinha). No começo, ele costumava espreitar as projeções através das cortinas do cinema, que o padre via primeiro para censurar as imagens que possuíam beijos, e fazia companhia a Alfredo, o projecionista. Foi ali que Totó aprendeu a amar o cinema.
Após um caso de amor frustrado com Elena, a filha do banqueiro da cidade, Totó deixa a cidade e vai para Roma, retornando somente trinta anos depois, por causa da morte de Alfredo. Ao final, o Novo Cinema Paradiso, já abandonado, acaba demolido pela prefeitura para construir um estacionamento. Voltando para Roma Totó assiste a uma fita com todas as imagens de beijo que o padre da cidade havia censurado.

CINEMA PARADISO 1988 - Direção Giuseppe Tornatore e Musica de Ennio Moriconne.

sábado, 30 de junho de 2012

MUSEU MAZZAROPI - Taubate SP

No centenário de nascimento de AMANCIO MAZZAROPI (09/Abril/1912) e interessante uma visita ao pequeno e aconchegante Museu Mazzaropi localizado no município de Taubate-SP. Contando com fotos, filmes, equipamentos cenográficos usados pelo artista durante sua carreira. Fiquei maravilhado em ver o resgate de parte da historia deste artista. Numa época em que apenas filmes de Hollywood tinham acesso às salas de cinemas, Mazzaropi encantava seu publico com o personagem matuto que foi imortalizado por ele. Foram 32 filmes sendo o primeiro em 1952 (Sai da Frente) e o ultimo em 1980 este produzido pela PAM (PRODUTORA AMACIO MAZZAROPI) no mesmo espaço físico onde hoje se encontra o hotel e o museu. Indo a TAUBATE-SP visite o Museu Mazzaropi, Estrada Municipal Amacio Mazzaropi, 201 – Bairro dos Remédios, altura do nº 2380 da Estrada Municipal dos Remédios em Taubaté.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

VOU PROCESSAR ENNIO MORRICONE

Sim senhores e isto mesmo que vou fazer.
Vou mover um processo na justiça contra o Sr. Ennio Morricone.
Este cidadão não pode impunemente mexer com nossas emoções sem que seja responsabilizado por isso. Para ele e tudo muito simples e fácil, conhece a arte de manipular as notas musicais e de conduzi-las de uma maneira tão certeira que atinge sem nenhuma misericórdia a alma, os sonhos e os sentimentos mais bem guardados de uma pessoa.
Ele sabe muito bem o poder de sua musica, mas de maneira desalmada autoriza que suas musicas ilustrem estórias contadas no cinema.
Ele não poderá negar que sem suas musicas o filme CINEMA PARADISO, ate passaria despercebido. Basta lembrarmos da cena inicial do filme onde a câmera percorre a sala ate a sacada de onde se tem uma bela vista para o mar. Ao som de violinos e piano este trajeto da câmera já demonstra que nenhum ser humano irá sobreviver passivamente ate o final do filme.
Durante o desenrolar da estória contada no filme, lá esta ele com sua musica. Preparando o momento para dar o golpe de misericórdia. Mas ele e paciente vai dosando sua musica aos poucos, como um sádico. Vai pouco a pouco minando as emoções das pessoas presentes.
A cada cena do filme, a cada acorde da musica de ENNIO MORRICONE, o coração nem bate mais, apenas apanha. As lembranças associadas aos personagens do filme são cada vez mais presentes. Sim este senhor sabe que esta fazendo não poderá negar isto jamais em um tribunal.

Evaristo Mesquita/ ejomes2001

sábado, 27 de outubro de 2007

BLADE RUNNER O FILME 16 ANOS DEPOIS


BLADE RUNNER fascina a quem acredita que toda obra de arte tem sua mensagem.
E este filme tem. Num mundo futurista maquinas a imagem e semelhanças dos seres humanas são destruídas após se tornarem obsoletas. Mas um grupo destas maquinas com inteligência emocional rebelasse contra o sistema e tenta fugir do seu destino final. Ai surge à figura do “Caçador de Andróides” que tem como missão à exterminação destas maquinas.
No momento final do filme, quando o personagem “Roy Batty” vivido pelo ator Hutger Hauer numa luta de vida ou morte contra o personagem “Rick Deckard” vivido pelo ator Harrison Ford já numa situação terminal diz :
- Afinal somos todos replicantes e um dia todos nos morremos.
Foi neste momento que percebi que o filme não falava de andróides, mas sim de seres humanos.
O filme tem ação, romance, violência e acima de tudo uma mensagem. A que todos nos seres humanos também somos replicantes e seremos mais dia menos dia exterminados pelo sistema. Talvez não um extermínio físico, mas um extermínio intelectual, moral e emocional. Por que o sistema não precisa de ninguém pensando. Ele só precisa de
pessoas que concordem com ele. Muitas vezes para sobreviver ao “sistema” pernicioso, muitas pessoas concordam com ele. Sem mesmo acreditar no que ele diz vão se fazendo de surdos, cegos e mudos. Não escuto porque sou surdo não enxergo porque sou cego e não falo porque sou mudo e ai o “sistema” te aplaude e te recompensa com um punhado de moedas de ouro.
Concorde com a injustiça contra uma pessoa e você será a próxima vitima desta mesma injustiça. Você pode ate se achar a pessoa mais importante do sistema, pois e assim que ele precisa de você. Ate que um dia você também será exterminada do sistema, pois estará obsoleta e sem utilidade para ele.
Eu prefiro dizer a verdade sobre o que vejo, sobre o que escuto, pois assim estarei sempre atual e mais humano na essência do significado desta palavra.

NOTA: A trilha sonora de “BLADE RUNNER’ tem musicas magníficas compostas e executas por Vangalis”.

evaristomesquita@terra.com.br / Ejomes2007