quinta-feira, 5 de junho de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
LEGADO SOCIAL DA COPA 2014
Parte das obras inacabadas
ou esquecidas de mobilidade urbana, pontes, trens e viadutos não saíram por
culpa, principalmente, dos governos estaduais e municipais. Mas, claro, nem só
de mobilidade urbana é feita a Copa. Há um quinhão generoso de responsabilidades
sob as costas do governo federal. A União, responsável única e absoluta pelo
plano de reforma e ampliação dos portos e aeroportos. A União, que formulou as
leis de isenções tributárias à FIFA, que escolheu fazer a Copa em 12 sedes, em
vez de dez, em vez de oito. A União, responsável pela infraestrutura de
telecomunicações que servirá aos estádios, aos torcedores e à imprensa mundial,
que transmitirá o evento ao mundo em tempo real, ou não.
O governo federal, enfim, que é
o pai e coordenador de todo projeto da Copa do Mundo no Brasil, para o bem e
para o mal. Veja, abaixo, como agiu o governo brasileiro nas principais áreas
sob sua responsabilidade.
Que se dane a Lei de Responsabilidade Fiscal.
No dia 14 de
janeiro de 2010, um decreto presidencial instituiu um comitê gestor para
definir, aprovar e supervisionar as ações previstas no Plano Estratégico
das Ações do Governo Brasileiro para a realização da Copa 2014 – CGCOPA
2014, coordenado pelo Ministério do Esporte. No mesmo decreto, foi
instituído o Grupo Executivo – GECopa 2014, vinculado ao CGCopa 2014, com
o objetivo de coordenar e consolidar as ações, estabelecer metas e monitorar os
resultados de implementação e execução do Plano Estratégico das Ações do
Governo Brasileiro.
No mesmo ano, a
Medida Provisória 496/2010, que resultou na Lei 12.348 (art. 1º), sancionada
pelo Presidente da República em 15 de dezembro de 2010, excepcionaliza o limite
de endividamento de Estado e municípios em operações de crédito destinadas ao
financiamento de obras e projetos da Copa do Mundo.
Deu para entender?
Em nome da Copa do Mundo, o governo brasileiro permitiu que o país regredisse
para antes de 2000, quando foi aprovada a Lei de Responsabilidade Fiscal, que
limita o endividamento de União, Estados e municípios. Em nome da Copa, a União
permitiu que os Estados tomassem dívidas cujos tomadores não têm a menor ideia
de como eles ou as gerações futuras irão pagar.
É o caso, por
exemplo, do Estado de Mato Grosso, que fez uso do novo limite de endividamento
para custear obras como sua Arena Pantanal de mais de R$ 600 milhões e seu VLT
(Veículo Leve sobre Trilhos) de mais de R$ 1,4 bilhão, e ainda assim não
conseguiu bancar tudo, e pediu e obteve mais um alargamento de seu limite de
endividamento.
Para bancar a Copa
em Cuiabá, Mato Grosso tomou R$ 1,57 bilhão emprestado. Segundo o Tribunal
de Contas do Estado, o Estado irá desembolsar R$ 250 milhões por ano até
2019, quando as parcelas passarão a cair. O pagamento da conta da Copa só vai
acabar para o contribuinte mato-grossense 2044.
Ficaram ainda concedidas
isenções de tributos federais na importação de bens ou mercadorias para uso ou
consumo exclusivo na organização e realização da Copa, bem como ficou concedida
à FIFA isenção, em relação às atividades próprias e diretamente vinculada à
organização da Copa, de determinados tributos federais (IRRF, IOF,
Contribuições Sociais, PIS/PASEP Importação, COFINS Importação, dentre outros).
Ficou claro? Por lei, que é
fruto de medida provisória encaminhada ao Congresso Nacional pelo então
presidente Luiz Inácio lula da Silva (PT), a FIFA e suas empresas parceiras não
pagam imposto no Brasil por nenhuma atividade comercial ligada à Copa.
Depois ainda veio a Lei Geral
da Copa, sancionada em 2012. Ela ampliou as isenções fiscais, criou as áreas
exclusivas no entorno dos estádios, protegeu as marcas da FIFA, garantiu que a
União a ressarciria por eventuais débitos frutos de ações judiciais, desobrigou
a entidade a vender meia entrada para estudantes e idosos e liberou a bebida
alcoólica em jogos da Copa.
O ambicioso plano para os aeroportos que não decolou.
O plano previa obras em 14
terminais aéreos, em todas as cidades-sede, incluindo o Santos Dumont e o
Galeão no Rio de Janeiro e os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (SP), e de
Viracopos, em Campinas (SP). Todas tinham prazo de conclusão até dezembro de
2013.
A exceção era o aeroporto de
São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, cujo projeto de construção remonta a
1995 e a previsão de conclusão era abril de 2014. Atualmente, a previsão é de
que o terminal passe a operar no próximo sábado, dia 31.
A duas semanas da Copa, sabe-se
que pelo menos oito dos 14 terminais certamente não terão concluído as obras
prometidas. De acordo com a própria Infraero, estarão inacabadas durante a Copa
do Mundo de 2014 as obras dos aeroportos de Belo Horizonte (Confins), Manaus,
Rio de Janeiro (Galeão), Curitiba, Cuiabá e Salvador. A reforma dos terminais
de embarque desses seis aeroportos atrasou e acabou sendo dividida em etapas:
parte será entregue para o Mundial e parte, só depois do torneio.
A mesma Infraero desistiu de
entregar até o início da Copa a construção da nova torre de controle do
aeroporto de Recife e obra de ampliação da pista de pouso e decolagem do
aeroporto de Porto Alegre, ambas prometidas para o torneio. Os dois projetos
foram retirados da lista oficial de obras para o Mundial.
Além da divisão das obras em
etapas, em alguns terminais, o projeto original foi substituído por versões
simplificadas. É o caso de Belo Horizonte, por exemplo. O projeto, que constava
na Matriz de janeiro de 2010, dentro de um conjunto de obras orçado em R$ 100
milhões, foi abandonado após duas tentativas fracassadas de licitação feitas
pela Infraero no fim de 2012, quando a estatal não conseguiu contratar nenhuma
construtora para executar a obra pelo preço desejado.
Assim, a obra, que tinha
conclusão prevista para outubro de 2013, foi substituída por outro projeto,
mais modesto, de construção de um "terminal remoto", feito com
instalações provisórias (apelidado de "puxadinho"),
aproveitando a estrutura já existente do terminal de aviação geral.
A internet
"meia bomba" nas arenas "Padrão FIFA".
No último dia 27, porém, após
mais de três anos garantindo que a instalação dos equipamentos de
telecomunicações nos estádios da Copa seguiam dentro do esperado e que não
havia motivo para preocupações, o governo admitiu que o serviço de internet e
telefonia móvel em geral para os torcedores "vai ficar lento" em seis
dos 12 estádios da Copa.
De acordo com o ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo, haverá problema e congestionamento no tráfego de
dados nas arenas que não contarão com redes wi-fi internas, mesmo com a
instalação de antenas de reforço para sinal de 2G, 3G e 4G.
"Mesmo com as antenas, vai
ficar lento, são milhares de pessoas usando o serviço, enviando fotos ao mesmo
tempo", avisou o ministro. "Vai ficar lento. Queríamos wi-fi em todos
os estádios, mas em seis deles não houve acordo entre as operadoras e as administradoras
das arenas", tentou justificar o ministro, como se não tivesse tomado para
si a responsabilidade de garantir a instalação dos sistemas.
Itaquerão (São Paulo), Arena da
Baixada (Curitiba), Arena das Dunas (Natal), Mineirão (Belo Horizonte), Arena
Pernambuco (região metropolitana do Recife) e Castelão (Fortaleza) não terão
wi-fi, ao contrário do que planejou e prometeu o governo.
domingo, 1 de junho de 2014
sexta-feira, 30 de maio de 2014
O FUTURO DO SOCIALISMO TUPINIQUIM
“Aldeias, cidades, povos
inteiros eram atacados por aquela moléstia e
perdiam a razão. (..)
Ninguém se entendia sobre o bem e sobre o mal, nem sabia
quem se havia de condenar e quem se havia de absolver. Matavam-se uns aos
outros, movidos por uma cólera absurda. (..)
Abandonaram os ofícios mais
corriqueiros, porque cada um propunha a sua ideia, as suas reformas e nunca
havia acordo. A agricultura também foi abandonada. Aqui a acolá homens
reuniam-se em grupos, combinavam uma ação em comum, juravam não se separar- mas
uns instantes depois começavam a fazer outra coisa inteiramente diferente
daquela que acabaram de concordar, punham-se a acusarem-se uns aos outros, a
bater-se, a apunhalar-se.
Houve incêndios e fome. Homens e coisas pereciam. O
Flagelo estendia-se cada vez mais. No
mundo inteiro só podiam salvar-se alguns homens, predestinados a refazer o
gênero humano, a renovar a terra, mas ninguém via esses homens em parte alguma
ninguém ouvia suas palavras.”
Na
parte final do romance CRIME E CASTIGO de Dostoievski o personagem Raskólnikov
tem um sonho e vê parte do mundo sofrer um “flagelo terrível e sem precedentes”.
Tragédia
social sem precedentes se aproxima de nós brasileiro, ela está se desenhando
todos os dias a nossa frente. Fazemos de
conta que não faz parte do nosso dia a dia, mas estamos enganados e omissos.
Temos medo que a verdade que se apresenta e a mentira que afirmamos não ser
nossa.
O Brasil um país de multi etnias caminha para um verdadeiro inferno onde as cidades serão na
próxima década o caldeirão do inferno. A falta de condições de vida, moradia, comida, água, saúde, segurança,
educação que já se apresenta para um numero razoável de pessoas desencadeara revolta
sem precedentes no futuro próximo.
Continuamos
aqui no Brasil a achar que as grandes cidades podem resolver os problemas de um
país inteiro.
Não se pode levar a
prosperidade ao pobre tirando a prosperidade do mais rico.
E impossível multiplicar a riqueza tentando
dividi-la e quando metade da população
entender a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população
irá sustentá-la, e a outra metade entender que não vale mais a pena trabalhar para
sustentar a primeira metade, então chegaremos ao começo do fim de uma nação.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Via Dutra - Lorena SP
quarta-feira, 21 de maio de 2014
sábado, 17 de maio de 2014
quarta-feira, 14 de maio de 2014
quarta-feira, 7 de maio de 2014
sábado, 3 de maio de 2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014
FERIADOS NA COPA DO MUNDO – São Paulo
A
cidade de São Paulo deverá ter seis feriados durante a Copa do Mundo de 2014,
graças aos dias em que receberá jogos do torneio.
Apesar
das datas ainda não serem confirmadas, a certeza que no dia 12 /Junho/2014,
(Brasil x Croácia, jogo de abertura do torneio), 23/Junho/2014 (Holanda x Chile), 26 de Junho (Coreia do Sul x Bélgica) e em 1º de Julho (jogo das oitavas de final).
(Brasil x Croácia, jogo de abertura do torneio), 23/Junho/2014 (Holanda x Chile), 26 de Junho (Coreia do Sul x Bélgica) e em 1º de Julho (jogo das oitavas de final).
Aos
dois dias de jogos, serão somados dois feriados oficiais do calendário de São
Paulo:
19 de Junho (Corpus Christi) e 9 de Julho (Revolução Constitucionalista de 1932), onde também haverá uma partida pela semifinal.
19 de Junho (Corpus Christi) e 9 de Julho (Revolução Constitucionalista de 1932), onde também haverá uma partida pela semifinal.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
quarta-feira, 30 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
domingo, 20 de abril de 2014
sábado, 19 de abril de 2014
sexta-feira, 18 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
quarta-feira, 9 de abril de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
CAMINHOS PARA MEU CORAÇÃO
Você não sabe o que vai dentro do meu coração
Esta sempre distante
Tento ser o mais normal possível
Mas sendo humano isto e quase impossível
Voando para lugares cada vez mais distantes
Percebo a grandeza de meus sonhos
Vejo ao longe um lugar comum onde lá não estou
Mas estou próximo de chegar
Porque o norte esta sempre oposto ao sul
Porque meus braços apontam o leste e oeste
Meus olhos vêem mais estrelas todas cada vez mais brilhantes
Respiro todo ar que me resta
Caminho para o fim
Olho para traz e não vejo você
Caminho para o fim
Olho para traz e não vejo você
Mas como nada tem fim
Meu amor ira renascer das cinzas
E com os ventos irão cair sobre campos
Onde flores esperam
Esperam para serem colhidas
Essas mesmas flores que nunca
Floriram seu coração.
Nada e preciso ser feito para que você ame alguém
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