segunda-feira, 5 de maio de 2008

UNICEF: Bonecolino também não e nosso embaixador.


Flagrado na ultima sexta-feira com três bonecas Barbie, um urso de pelúcia e um duende “made in china”, dentro do armário do quarto de minha filha, Bonecolino esta mesmo com seu prestigio de boneco abalado.
Sem falar com ninguém, desde o fato encontra-se num canto do quarto com cara de quem não sabia de nada.
Segundo declaração de seu melhor amigo o cachorro de pelúcia Goiabão, por estar muito escuro naquela noite Bonecolino não percebeu que estava no armário das bonecas.
Toda confusão se deu quando sem perceber Bonecolino cutucou o botão do urso de pelúcia que começou a tocar a musica “I will survive”, o barulho acordou os moradores da residência que se depararam com a cena grotesca.
Bonecolino tentando tirar um pedaço de mortadela do dente com a perna da boneca Barbie.
Este blog solicitou uma entrevista com Bonecolino, mas ele mandou dizer que só fala pro Fantástico.
ejomes@2008

quinta-feira, 1 de maio de 2008

1º DE MAIO - A LUTA CONTINUA PARA OS DESEMPREGADOS

Um desempregado compareceu ao SINE para ver se havia algum emprego para ele. Chegando lá, viu um cartaz escrito “Precisa-se de assistente de ginecologista”. Ele foi ao balcão e perguntou pelo trabalho.
“- Pode me dar mais detalhes?”
E o funcionário:
“- Sim senhor. O trabalho consiste em aprontar as pacientes para o exame. Você deve ajudá-las a se despir e cuidadosamente lavar suas partes genitais. Depois você faz a depilação dos pêlos púbicos com creme de barbear e uma gilete novinha. Depois esfrega gentilmente óleo de amêndoas doces, de forma a que elas estejam prontas para o ginecologista. O salário mensal é de R$ 4.500,00 com carteira assinada e demais benefícios, mas você deve ir até Jundiaí”.
“- Puxa, são 60 km de São Paulo! É lá o emprego?”
“- Não, é onde está agora o fim da fila”.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

EM QUANTO ISSO: NUM VOO ENTRE NY E RIO DE JANEIRO

Um gay viajava de avião quando disse para seu namorado que seu maior desejo era transar com ele nas alturas.
O namorado disse que não era possível, pois o avião estava lotado.
Porém, o gay insistiu dizendo que todo mundo estava dormindo,inclusive a tripulação, pois era aniversário do comandante e o champanhe tinha rolado direto, e, o avião estava até no piloto automático, etc…
Para provar que era verdade ele se levanta e pergunta:
- Alguém aí tem um lenço?
Silêncio total, nenhuma resposta.
O namorado se convence, puxa o gay e senta a vara nele. Duas horas depois uma comissária resolve dar uma geral no avião e encontra um velhinho tremendo. Ela pergunta:
- O senhor está doente? Está sentindo alguma coisa?
E o velhinho:
- Não minha filha, eu só estou com muito frio porque este ar condicionado está muito forte.
- E porque o senhor não pediu um cobertor?
- Minha filha, um cara ali pediu um lenço e comeram o cú dele…Imagina se eu pedisse um cobertor!!!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

"O PASQUIM" E A DITADURA SOBROU A DURA

"O Pasquim” ·
No último dia 5, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça aprovou o pagamento de R$ 1.000.253,24 a Ziraldo, devido às perseguições políticas que ele sofreu durante o regime militar. Outros jornalistas também serão indenizados.

Pela decisão, Ziraldo terá direito ainda a vencimentos mensais até a morte de R$ 4.375,88.

A coluna de Mônica Bergamo pode ser lida na Folha desta quarta-feira, que está nas bancas.

09/Abril/2008.


“VIGIA DO COLÉGIO”

Em 1969 o vigia do Colégio Estadual Dr Carlos Augusto de Freitas Villava Jr no bairro do Jabaquara em São Paulo foi assassinado por pseudos revolucionários que só queriam um velho revolver 32 para lutar contra a ditadura.
A família deste cidadão também irá receber R$ 1.000.000 e uma aposentadoria vitalícia de R$ 4.000,00?

Você já ouviu alguém falar como o Brasil e um País injusto?

Você sabia que ate mesmo a família de pessoas que foram mortas pelos próprios integrantes revolucionários sobre o pretexto de serem traidoras receberam indenizações do governo brasileiro?

Você sabia que crianças que adoram o escritor Ziraldo já estão pagando por estas indenizações mesmo tendo nascidas 30 anos após os fatos, ou seja, nascem pagando por um erro que não cometeram?

terça-feira, 11 de março de 2008

DANIEL, MAIS UMA ESTRELA NO CÉU


Prezado Primo

Paulo Roberto Ximenes Evaristo


Desde que tomei conhecimento do ocorrido fiquei triste. Triste por você pai como eu que espera um futuro para o filho e num momento trágico como este se vê impotente para realizar este futuro.
Muitas vezes em situações como esta nos perguntamos o porque?
Mas este porque não existe, esta fora de nosso alcance. Parece ate que existem culpados, mas, eles não aparecem. Saiba que a força da natureza que nos traz a vida também nos leva.
Quando um pai morre seus filhos se tornam órfãos.
Mas quando um filho morre seus pais continuam sendo seus pais por toda eternidade.

Daniel Carrilho Evaristo, meu primo de 2ºGeração,falecido dia 9/março/2008, na cidade do Rio de Janeiro aos 8 anos de idade.

terça-feira, 4 de março de 2008

APENAS MAIS UMA DE AMOR

Eu gosto tanto de você
Que ate prefiro esconder
Deixo Assim ficar
Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Eu acho tão bonito
Isso de ser abstrato,
A beleza e mesmo tão fugaz

E uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Pode ate parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco.
Ninguém precisa saber

* Luis Mauricio Pragana Santos

MUNDO CÃO

VALEU A PENA?

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

SIGNOS NA OBSERVAÇÃO DO DR SYFREUDEU



SEU SIGNO NA VERSÃO DO PSIQUIATRA GAÚCHO
Dr.Syfreudeu

ÁRIES: Bicho mais fogueteiro e metido não tem. Ele atropela todo mundo que nem bagual solto em feira de porcelana.
Tem a mania de ser sempre o primeiro. E é... O primeiro louco!
Lema: 'Não tem tudo que ama... Mas vai conseguir já, já'
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TOURO: Esse quer ser o maior dos latifundiários. Quer ser o dono dos rebanhos, da estância e das plantações.
Se bobear, invade o planeta inteiro. Mas tem desculpa: é ele quem dá o churrasco, faz as trovas, declama e toca a gaita. Êta, índio animal.
Lema: 'Não tenho tudo que amo, mas é uma questão de tempo e paciência'
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GÊMEOS: O vivente só quer assuntá. Sabe de tudo, e sabe conta causo que é uma beleza. Não esquenta banco e parece que tem bicho carpinteiro.
Lema:
'Não tenho tudo que amo, mas também nada que me ama me tem'
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CÂNCER: Esse é chorão que é um inferno. Tem uma memória do cão, se lembra tintim por tintim quem ganhou cada Califórnia e cada Gre-Nal, e sabe de cor tudo o que tu disse pra ele naquele 4 de maio de 1984.
Mas é o dono da posada e o que te prepara o putchero nas noites de minuano. É dos piores.
Lema:
'Não tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho'
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LEÃO: Foi por causa desse que inventaram o tal de complexo de
Superioridade. Bicho mais convencido, não há. É o primeiro prêmio em interpretação nos festivais, arrasa na chula, é a mais bela prenda e o rei do gado. Exige respeito e não consegue ficar na mesma sala com uma TV ligada, pois não admite concorrência. Vai sê o chefe da ala dos Napoleão lá no São Pedro.
Lema:
'Tudo que tenho me ama'
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VIRGEM: Virge! Cruzes! Esse é roxo por limpeza. Tu acaba de assá um churrasco e ele já tá lavando os espetos. Tem cuia própria pro mate, porque é mais higiênico, e tá sempre de vassoura na mão. Parece normal, mas é dos mais maníacos.
Lema:
'Não tenho tudo que examino, mas examino tudo que tenho'
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LIBRA: É danado de namorador. Só quer pezinho pra cá e pezinho prá lá. Não faz outra cosa. Também adora se metê em política, mas só fica olhando, em cima do muro, enquanto a indiada dá um duro aqui embaixo. Metido a aristocrata, come churrasco com garfo e faca e usa guardanapo. Nem sei se não usa cuecão de florzinha por baixo das bombacha, mas pode ir tirando o cavalinho da chuva, porque é só frescura. Ele não é veado.
Lema:
'Não tenho tudo que amo, mas vou ficar conhecendo no sábado à noite'
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ESCORPIÃO: O loco dos loco. Pra puxá o facão não faz cerimônia. Mas, depois de todo o estardalhaço, fica com uma cara de culpado e arrependido, que irrita até a mãe dele. Não perde a mania de mexer nos trauma... dos outros. O velho Freud, que também não era dos mais normal, tinha o tal de ascendente em Escorpião. Esse nem com banda...
Lema:
'Não possuo tudo que amo, mas amo tudo que possuo. E cuido de perto'
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SAGITÁRIO: O índio aqui acha que é o verdadeiro centauro dos pampas, citado várias vezes pelos nossos historiadores. Se perdeu do seu bando e não sabe se foi perto de Vacaria ou de Pelotas, de tão loco.
Se alguém quiser se comunicar com ele, este é o e-mail: ejomes@bol.com.br
Lema:'Não tenho tudo que amo, mas não me importo com isso'.
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CAPRICÓRNIO: Esse e louco mesmo, campeia pro outros ficarem bem, acha que sabe tudo mas e o ultimo a saber.
Não quer incomodar, e pra fazê ele entrá no rancho ou se chegá pra roda de chimarrão é um custo. Se acha o mais inteligente mas usa calculadora ate pra somar 2 + 2. Outro que só internando.
Lema:
'Tenho tudo que amo, e trabalho para ter mais ainda.
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AQUÁRIO: Ele qué mudá o mundo. Não muda nem as tela dos galinheiro e as lâmpada queimada. Adora uma revolução, um protesto ou deixá o povaréu de cabelo em pé. No fundo o que ele quer é aparecer.
Lema:
'Não tenho tudo que amo, mas estou pouco me lixando para posses'
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PEIXES: Já esse, o que quer é desaparecer. Vive com a cabeça nas
nuvens, viajando... Diz que conversa com o Boitatá, já viu o Negrinho do Pastoreio, e recebe o Sepé Tiaraju. Mas o que tem de doido tem de bonzinho. É só não contrariar.
Lemas:
'Eu acredito em gnomos, fadas, coelhinho, papai noel e assemelhados.'
'Não me siga. Também não me lembro para onde estava indo'

texto escrito por desconhecido e atualizado por Evaristo Mesquita/2008

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

LUIS CARLOS TOURINHO SE FOI...



E impressionante a capacidade das pessoas de irem embora desta vida, assim sem mais nem menos.
Luis Carlos Tourinho se foi, talvez num momento difícil da vida artística nacional, onde o talento em representar torna-se quase uma manha infantil na frente dos pais.
Sempre grande frente aos papeis medianos que lhe propuseram representar ele sempre superou as expectativas e se fez lembrar pela simplicidade. Sempre talentoso nos fez rir do modo como dava vida a seus personagens. Sua partida prematura aos 43 anos nos deixa triste ao saber que não mais o veremos representar, mas sempre nos lembraremos dele como um ator que soube representar.

Evaristo J Mesquita/ ejomes2008
foto/divulgação/site Globo/2008

domingo, 13 de janeiro de 2008

VISÃO 2008

Inicio de ano, vida nova. Lixo para o errado, luxo para o certo.
Olhos de lince para os desafetos, olhos de mães com muito afeto.
Aperto de mão sincero para os amigos. Seja doce, seja salgado.
Seja humano e animal. Atletico e franzino.
Seja corinthiano e anti-corinthiano.
Seja de tudo um pouco e de nada, nada.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

CACIQUE SEATTLE TRIBO DUWAMISH

Carta do Cacique Seattle.


Carta escrita pelo Cacique índio Seattle, da tribo Duwamish, do Estado de Washington, dirigida ao Presidente dos Estados Unidos da América, Franklin Pierce, em 1855, na qual respondia à proposta do Governo de comprar a terra dos índios, pertencente à sua tribo.


O Grande Chefe mandou dizer que deseja comprar a nossa terra. O Grande Chefe assegurou-nos também de sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não precisa de nossa amizade.
Vamos, porém, pensar em sua oferta, pois sabemos que, se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. 

O Grande Chefe de Washington pode confiar no que o Chefe Seattle diz, com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas - elas não empalidecem.
Como pode querer comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia nos é estranha. Se não somos donos da pureza do ar ou do esplendor da água, como então pode comprá-los?
Cada torrão desta terra é sagrado para meu povo. Cada folha reluzente do pinheiro, cada praia arenosa, cada véu de neblina na floresta escura, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. A seiva que circula nas árvores carrega consigo as recordações do homem vermelho.
O homem branco esquece a sua terra natal, quando - depois de morto - vai vagar por entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta formosa terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs: o cervo, o cavalo, a grande águia - são nossos irmãos. As montanhas rochosas, as fragrâncias dos bosques, o calor que emana do corpo de um potro e o homem - todos pertencem à mesma família.
Portanto, quando o Grande Chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, ele exige muito de nós. 

O Grande Chefe manda dizer que irá reservar para nós um lugar onde possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto vamos considerar a sua oferta de comprar a nossa terra. Mas não vai ser fácil, não. Porque esta terra é, para nós, sagrada.
Esta água brilhante que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de nossos ancestrais. Se lhe vendermos a terra, terá que se lembrar que ela é sagrada e terá de ensinar a seus filhos que é sagrada e que cada reflexo espectral na água límpida dos lagos conta os eventos e as recordações da vida de meu povo. O rumorejar da água é a voz do pai de meu pai.
Os rios são nossos irmãos, eles apagam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Se lhe vendermos nossa terra terá de se lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são irmãos nossos e seus, e terá de dispensar aos rios a afabilidade que daria a um irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um lote de terra é igual a outro, porque ele é um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo que necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de a conquistar, ele vai embora. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados, e nem se importa. Arrebata a terra das mãos de seus filhos e não se importa. Ficam esquecidas a sepultura de seu pai e o direito de seus filhos à herança. Ele trata sua mãe - a terra - e seu irmão - o céu - como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelhas ou miçangas cintilantes. Sua voracidade arruinará a terra, deixando para trás apenas um deserto.
Não sei. Nossos modos diferem dos seus. A vista de suas cidades causa tormento aos olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que de nada entende.
Não há um lugar sequer calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das asas de um inseto. Mas talvez assim seja por ser eu um selvagem que nada compreende. O barulho parece apenas insultar os seus ouvidos. E que vida é aquela se um homem não pode ouvir a voz solitária do curiango ou, de noite, a conversa dos sapos em volta de um brejo? Sou um homem vermelho e nada compreendo. O índio prefere o suave sussurro do vento a sobrevoar a superfície de uma lagoa e o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou rescendendo a pinheiro.

O ar é precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas respiram em comum - os animais, as aves, o homem. O homem branco parece não perceber o ar que respira. Como um moribundo em prolongada agonia, ele é insensível ao ar fétido. Mas se lhe vendermos nossa terra, terá de se lembrar que o ar é precioso para nós. Que o ar reparte seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro sopro de vida, também recebe seu último suspiro. E se lhe vendermos nossa terra, deverá mantê-la reservada, feito um santuário, como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o vento, adoçado com a fragrância das flores campestres.
Assim, pois, vamos considerar sua oferta para comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, farei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
Sou um selvagem e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de bisões apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o bisão que (nós - os índios) matamos apenas para o sustento de nossa vida.

O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, logo acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si.

O Grande Chefe deve ensinar a seus filhos que o chão debaixo de seus pés são as cinzas de nossos antepassados. Para que tenham respeito ao país, conte a seus filhos que a riqueza da terra são as vidas dos nossos parentes. Ensine a seus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo quanto fere a terra, fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios.
De uma coisa sabemos: a terra não pertence ao homem: é o homem que pertence a terra. Disto temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. 
Tudo está relacionado entre si.

Tudo quanto agride à terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a trama da vida; ele é meramente um fio da mesma. Tudo que ele fizer para a trama, à si próprio fará.
Os nossos filhos viram os seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio, envenenando seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias - eles não são muitos. Mais algumas horas, mesmo alguns invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que tem andado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre nossos túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.

Nem o homem branco, cujo Deus com ele passeia e conversa de amigo para amigo, pode ser isento do destino comum. Poderíamos ser irmãos apesar de tudo. Vamos ver. De uma coisa sabemos que o homem branco venha talvez, um dia a descobrir: nosso Deus é o mesmo Deus. Talvez julgue, agora, que o pode possuir do mesmo jeito como deseja possuir a nossa terra; mas não pode. Ele é Deus da humanidade inteira e é igual sua piedade para com o homem vermelho e o homem branco.

Esta terra é querida por ele e causar dano à terra é cumular de desprezo o seu criador. Os brancos vão acabar; talvez mais cedo do que todas as outras raças. Continuem poluindo as suas camas e hão de morrer uma noite, sufocados em seus próprios dejetos!

Porém, ao perecerem, eles brilharão com fulgor, abrasados pela força de Deus, que os trouxe a este país e, por algum desígnio especial, lhes deu domínio sobre esta terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é para nós um mistério, pois não podemos acreditar como será quando todos os bisões forem massacrados, os cavalos bravios domados, as brenhas das florestas carregadas de odor de muita gente e a vista das velhas colinas empanada por fios que falam. Onde ficará o emaranhado da mata? Terá acabado. Onde estará a águia? Irá acabar. Restará dar adeus à andorinha e à caça. 
O fim da vida é o começo da luta para sobreviver.

Compreenderíamos talvez, se conhecêssemos com o que sonha o homem branco, se soubéssemos quais as esperanças que transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais as visões do futuro que oferece às suas mentes, para que possam formar desejos para o dia de amanhã. Somos, porém, selvagens. Os sonhos do homem branco são para nós ocultos. Por serem ocultos, temos que escolher nosso próprio caminho.

Se consentirmos em vender a nossa terra, será para garantir as reservas que nos prometeu. Lá talvez possamos viver nossos últimos dias, conforme desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará vivendo nestas florestas e praias, porque nós a amamos, como ama um recém-nascido o bater do coração de sua mãe.

Se lhe vendermos a nossa terra, ame-a como nós a amávamos. Proteja-a, como nós a protegíamos. Nunca esqueça de como era esta terra, quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder e todo o seu coração: - conserve-a para seus filhos e ame-a como Deus nos ama a todos. De uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é por ele amada. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum.

Noah Sealth (1786-1866)

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O "Fiofo" do boneco.


Bonecolão brigou com Bonecolino e mandou ele tomar no “fiofo”.
Pergunta.
Onde fica o “fiofo” do Bonecolino ?

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

AS MULHERES SEMPRE ESTÃO NO PODER

Durante o final do primeiro mandato do presidente americano, Bill Clinton, este em campanha por sua reeleição visitava a cidade natal de sua esposa Hillary Clinton.
A comitiva parou num posto de gasolina e Bill cumprimentava as pessoas próximas a ele sem deixar de observar que Hillary conversava animadamente com um rapaz que era o proprietário do posto de gasolina, por sinal um posto bem simples.
Ao deixarem o local Bill não se conteve e perguntou a Hillary quem era o rapaz.
Hillary disse e um amigo. Um amigo especial da escola foi meu namorado por um breve período.
Bill não se conteve e disse.
- Ainda bem que você não se casou com ele, senão seria esposa de um frentista.
Ela então responde.
- Se ele tivesse casado comigo seria o Presidente dos Estados Unidos.

ejomes/1997

sábado, 17 de novembro de 2007

TEORIA GOEBBELS

Paul Joseph Goebbels, foi Ministro da Propaganda Nazista de Adolf Hitler. Criou uma teoria conhecida como “Teoria de Goebbels” a qual diz que uma mentira contata varias vezes acabam-se tornando uma verdade.
Muitas vezes uma mentira nem precisa ser contada diversas vezes. Uma só e o suficiente para cometer numa injustiça irreparável. Só que uma mentira precisa de uma outra para justificar a primeira e assim vai. Ate o dia que elas não se justificam mais e nem fazem sentido, neste dia como num passe de mágica a verdade aparece e os mentirosos desaparecem.


ejomes/2007 Evaristo J Mesquita

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

CENAS PAULISTANAS

Estação da Luz do Metro paulistano observe esta cena da foto, em que um morador de rua e um cão dormem.
O fato e que o cão não pertence ao morador de rua e o morador de rua que pertence ao cão.
Muitas pessoas passando, algumas dizendo:
Coitado do Cachorro.
Ninguém falou nada a respeito do morador de rua.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Da cabeça oca de Bonecolino do cerebro infestado de idiotices de Bonecolão, mais uma incrivel estoria: Episodio de Hoje: EVARISTO MESQUITA ...MORREU !


Sim senhores nestes dias de pura atribulação, sonhei que havia morrido. Do que eu nem sei.
Cheguei ao céu e fui logo recebido por São Pedro. Com aquela barba branca, aquela túnica branca, aquele cajado enorme. Não havia duvidas era São Pedro mesmo.
Apresentei-me a ele.
- São Pedro meu nome e Evaristo Mesquita.
São Pedro pediu me para aguardar enquanto folheava um enorme livro.
-Sim, e você mesmo. Esta escrito, aqui Evaristo Mesquita. Pode ficar a vontade você esta no lugar certo.
Fiquei tranqüilo e logo fui perguntando se podia percorrer todo o céu pulando de nuvem em nuvem. Foi quando São Pedro me alertou sobre um detalhe, sem asas de anjo eu corria o risco de cair e me esborrachar no inferno terrestre.
Perguntei então o que era preciso para que eu conseguisse minhas asas e não corresse este perigo. São Pedro então disse, vou olhar mais atentamente sua ficha e ver porque você já não chegou aqui no céu de asas.
Após ler atentamente minha ficha, falou:
- Evaristo você sempre foi uma pessoa boa, dedicada, prestativa, alegre, honesta, muitas qualidades mas você nunca fez uma caridade. Sempre deixou de ajudar pessoas que precisavam de você. Agora para conseguir suas asas de anjo, terá que pagar uma penitencia aqui mesmo no céu, para ter direito a suas asas de anjo.
Falando isto São Pedro pediu-me que despise-me e nu percorresse por um tapete vermelho ate a porta de uma sala que encontravasse mais à frente.
Fiquei nu, e caminhei pelo tapete vermelho ate chegar ate a tal porta. Lá chegando entrei num enorme quarto. Todo branco, com janelas sem cortinas de onde se podia ver as estrelas.
No centro do quarto uma cama com lençóis de cetim. Na cama uma mulher. Uma mulher deitada na cama e nua. Sim ela estava nua. Uma mulher nua, mas que puta mulher feia, Deus me livre. Ela tinha uma perna mais fina que a outra. Os cabelos pareciam que foram queimados por algum alisante a base de soda caustica. Ela sorriu pra mim, foi a primeira vez que vi um sorriso sem dentes. Percebi que um seio era menor que o outro. Nas axilas um monte de pelos, mas parecia uma cabeleira “black power”. Uma enorme cicatriz ia da garganta ate o umbigo. Abaixo do umbigo um monte de pelos achei a principio que fosse uma taturana.
Neste momento, já em principio de pânico, ouvi a voz de São Pedro dizendo:
- Evaristo Mesquita, você que durante sua vida nunca, fez uma caridade. Só queria pegar e pegou só as lindonas, bonitas e gostozonas, agora terá que pagar esta penitencia para ter suas asas de anjos. Terá que fazer amor com esta mocreia durante 100 anos.
Neste momento um estrondo enorme da porta se fechando atrás de mim, ficando eu e a mocreia trancados dentro do quarto.
Mas o barulho da porta na verdade era um estouro de pneu na rua e eu acordei assustado, que horror. Acho que vou começar a fazer algumas caridades em vida.

sábado, 27 de outubro de 2007

BLADE RUNNER O FILME 16 ANOS DEPOIS


BLADE RUNNER fascina a quem acredita que toda obra de arte tem sua mensagem.
E este filme tem. Num mundo futurista maquinas a imagem e semelhanças dos seres humanas são destruídas após se tornarem obsoletas. Mas um grupo destas maquinas com inteligência emocional rebelasse contra o sistema e tenta fugir do seu destino final. Ai surge à figura do “Caçador de Andróides” que tem como missão à exterminação destas maquinas.
No momento final do filme, quando o personagem “Roy Batty” vivido pelo ator Hutger Hauer numa luta de vida ou morte contra o personagem “Rick Deckard” vivido pelo ator Harrison Ford já numa situação terminal diz :
- Afinal somos todos replicantes e um dia todos nos morremos.
Foi neste momento que percebi que o filme não falava de andróides, mas sim de seres humanos.
O filme tem ação, romance, violência e acima de tudo uma mensagem. A que todos nos seres humanos também somos replicantes e seremos mais dia menos dia exterminados pelo sistema. Talvez não um extermínio físico, mas um extermínio intelectual, moral e emocional. Por que o sistema não precisa de ninguém pensando. Ele só precisa de
pessoas que concordem com ele. Muitas vezes para sobreviver ao “sistema” pernicioso, muitas pessoas concordam com ele. Sem mesmo acreditar no que ele diz vão se fazendo de surdos, cegos e mudos. Não escuto porque sou surdo não enxergo porque sou cego e não falo porque sou mudo e ai o “sistema” te aplaude e te recompensa com um punhado de moedas de ouro.
Concorde com a injustiça contra uma pessoa e você será a próxima vitima desta mesma injustiça. Você pode ate se achar a pessoa mais importante do sistema, pois e assim que ele precisa de você. Ate que um dia você também será exterminada do sistema, pois estará obsoleta e sem utilidade para ele.
Eu prefiro dizer a verdade sobre o que vejo, sobre o que escuto, pois assim estarei sempre atual e mais humano na essência do significado desta palavra.

NOTA: A trilha sonora de “BLADE RUNNER’ tem musicas magníficas compostas e executas por Vangalis”.

evaristomesquita@terra.com.br / Ejomes2007

terça-feira, 23 de outubro de 2007

BOMBEIRO POR UM DIA

Em 1998 fui a serviço de uma empresa a sede do Corpo de Bombeiros da cidade de São Paulo, na praça Clovis Bevilac. Lá existe uma loja que vende suvenir da corporação são toalhas, bonés, broches e camisas com o distintivo da corporação fundada em São Paulo em 1880. Comprei então uma camisa pólo vermelha com este distintivo. Entre usar a camisa vermelha da Ferrari prefiro usar a do Corpo de Bombeiros. Guardei a camisa no armário e ate esqueci dela durante um bom tempo.
Ate que num sábado pela manhã já atrasado para uma reunião com pessoal do escritório percebi que não tinha nenhuma camisa passada e a única que estava disponível era a camisa vermelha.
Não perdendo tempo vesti a camisa compondo o visual com uma calça jeans e tênis.
Peguei o metro fui ate o centro, participei da reunião e na volta lá pelas duas da tarde entrei no metro na estação São Bento. O trem estava cheio e fiquei próximo a primeira porta do carro. Tudo corria bem. Íamos passando pelas estações em direção ao Jabaquara ate que na Estação Sta Cruz aconteceu. Na ultima porta do carro em que eu estava entrou um homem, alto, forte, trazia nos braços uma criança, toda enfaixada. Os dois braços uma perna e tinha uma atadura na cabeça. As portas do trem mal fecham para seguir viagem e este cidadão vem em minha direção, já com cara de chorão começa a falar.
- Deus abençoe vocês do Corpo de Bombeiros, foi um bombeiro que salvou meu filho.
A esta altura eu que tinha passado todo tempo praticamente despercebido passei a ser observado de maneira fixa por todas as pessoas presentes.
O homem então continuou.
- Estes bravos bombeiros, que são capazes de morrer para salvar uma vida merecem uma salva de palmas de todos nos.
Neste instante todas as pessoas começaram a aplaudir o suposto bombeiro, que era eu. Este cidadão já ao meu lado me abraça fortemente chorando e continuava com seu discurso.
- Você e um herói meu amigo, seus amigos bombeiros assim como você tem um lugar cativo no céu. Nunca vou esquecer de vocês. Muito obrigado.
A esta altura o trem era um tumulto só, pessoas se levantando dos bancos e vindo em minha direção me cumprimentando e eu ali sem saber o que fazer. Imaginem se digo aquele povo todo que não era um bombeiro. Que frustração seria para eles. Logo imaginei, que como não havia dito nada não poderia ser acusado de falsidade. Eram as pessoas que diziam que eu era um bombeiro. Eram jovens, crianças, velhos, gente de todo tipo falando comigo. Uma velhinha disse:
-Alguém tem uma câmera? Quero tirar uma foto com ele.
Graças a Deus ninguém tinha uma câmera. Logo o trem chega ao Jabaquara. Eu apavorado. Imaginem aparecer um bombeiro de verdade ou um Policial Militar, era cana na certa. Sai em disparada dali já ouvindo comentários do tipo.
- Será que este cara e mesmo bombeiro?
Nunca mais vesti a gloriosa camisa do Corpo de Bombeiros, esta guardada num lugar de honra dentro do armário.



Evaristo J Mesquita/Ejomes2005

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

ONIPOTENCIA HUMANA

Por acreditar que sempre estamos agindo do modo correto ficamos a espera de sermos recompensando pelas nossas atitudes. Trabalhamos superestimando as coisas que na verdade nem tem o valor imaginado.
Mas como e bom viver e aprender com as situações adversas. Por mais de 50 meses me dediquei a um projeto. Vivia integralmente imaginando o momento em que seria recompensado pela dedicação a tal projeto. Mas num telefonema de 50 segundos fui desligado do projeto.
A principio tentei culpar outras pessoas, pelo fato ocorrido. Mas horas depois passei a imaginar que se meu desejo de sucesso tivesse sido realizado do modo como eu imaginei eu teria me tornado onipotente. E as pessoas envolvidas não teriam o livre arbítrio da escolha.
Fiquei imaginado que o certo ou errado não nos pertencem de maneira única, temos que dividir isto com outras pessoas. E muitas vezes nesta divisão ficamos com a menor parte exatamente aquela que não nos interessa. O mais interessante e que nem uma das pessoas envolvidas neste processo tem o verdadeiro controle da situação. Muitas atitudes tomadas podem revelar um sucesso momentâneo ou um fracasso absurdo no futuro ou vice-versa.
O que vale e nossa importância pessoal e não a importância coletiva. Pois no dia em que um grupo de pessoas importantes se reunirem algo realmente grandioso acontecerá.

Ejomes/2007.